TELEVISÃO SOBRE A MATÉRIA

Numa época de desenraizamento das pessoas e de fragmentação da comunidade nacional, que se arrasta há décadas, surgiu um programa que poderia ter dado a muita gente um sentido para a vida; mas, infelizmente, só teve meia dúzia de episódios. «Quem É Que Tu Pensas Que És?» era um formato adaptado. Tinha, pois, além das condicionantes próprias da linguagem televisiva, algumas características nacionais que tornavam a série algo lamechas. Contudo, intencionalmente ou não, cumpriu duas funções fundamentais:
Em primeiro lugar, desmistificou o estúpido preconceito, espalhado pela propaganda republicana e por aristocretinos, quais idiotas úteis (aos anteriores), de ser a genealogia o mesmo que nobiliarquia, e, portanto, só interessante para uma minoria de privilegiados.
Em segundo lugar, despertou a curiosidade e o gosto pela ascendência e pelas raízes; e, ficou bem claro que este conhecimento, assente no (re)encontro com os antepassados e concomitantes ocupações e cargos, histórias de vida, terras de origem, casas de família, etc., pode dar uma explicação para o que cada um é hoje e ajudá-lo a definir um rumo para si e os seus.

FRANCISCO CORDEIRO VINAGRE E SEUS FILHOS

(I) FRANCISCO CORDEIRO VINAGRE, nasce em Vila Viçosa, Nossa Senhora da Conceição, é baptizado em Borba, Santa Bárbara, aos 26.12.1678, e morre cerca de 1750. Coronel. Quartel-Mestre-General. Engenheiro-Militar. Cavaleiro da Ordem de Cristo. 
Casa, 1.ª vez, na cidade de Lisboa, em 1703, com D. MARIA ANA TERESA FURTADO DE MENDONÇA, n. Lisboa, São Julião, c. 1680, m. Montemor-o-Novo, Nossa Senhora do Bispo, 26.09.1716. 
Casa, 2.ª vez, em Lisboa, Santa Engrácia, aos 04.10.1723, com D. LEONOR JOANA DA SILVEIRA, n. Sousel, Sousel, bp. 23.11.1700, filha do Doutor Jerónimo Moreira de Carvalho, n. Estremoz, c. 1673, m. c. 1748, Médico dos Exércitos da Província do Alentejo, Físico-Mór da Gente de Guerra do Reino Algarve, Escritor, e de D. Rosa Maria da Silveira, n. Sousel, Sousel, bp. 11.09.1673, m. Sousel, Sousel, 09.02.1715.

Do 1.º Casamento tem, pelo menos, que se saiba, 4 Filhos (dois varões e duas senhoras), os quais seguem aqui:

(II) 1. D. LUÍSA TERESA LEONOR, n. Lisboa, São Julião, c. 1704, m. Sousel, Sousel, 17.07.1782. 
Casa, 1.ª vez, em Lisboa, Santa Engrácia, aos 04.10.1723, com MANUEL MOREIRA DE CARVALHOn. Vila Viçosa, Nossa Senhora da Conceição, bp 31.01.1704, m. Estremoz, Santa Maria, 01.10.1741, Engenheiro-Militar, Escritor, filho do [ver em cima (I)] Doutor Jerónimo Moreira de Carvalho, n. Estremoz, c. 1673, m. c. 1748, Médico dos Exércitos da Província do Alentejo, Físico-Mór da Gente de Guerra do Reino Algarve, Escritor, e de D. Rosa Maria da Silveira, n. Sousel, Sousel, bp. 11.09.1673, m. Sousel, Sousel, 09.02.1715.
Casa, 2.ª vez, com INÁCIO FERREIRA DE ANDRADE, n. c. 1700, m. c. 1780, Escudeiro Fidalgo da Casa Real, Tabelião do Judicial e Notas da Vila de Estremoz, filho do Belchior Ferreira de Andrade.

(II) 2. D. FELÍCIA MARIA JOAQUINA FURTADO DE MENDONÇA, n. Montemor-o-Novo, Nossa Senhora do Bispo, bp 04.07.1712.
Casa em 
Lisboa, Santo André, aos 15.12.1735, com JACINTO DA SILVEIRA PITA, Cavaleiro da Ordem de Cristo, filho do Capitão Simão Luís Ribeiro Pinto, n. Santa Catarina, Carvalhal Benfeito, e de D. Constança da Silveira Pita, n. Santa Catarina, Carvalhal Benfeito.

(II) 3. JOÃO GUILHERME VINAGRE n. Montemor-o-Novo, Nossa Senhora do Bispo, bp 02.07.1714.

(II) 4.  JOAQUIMn. Montemor-o-Novo, Nossa Senhora do Bispo, bp 13.07.1715. Sem mais notícia.

Do 2.º Casamento tem, pelo menos, que se saiba, 2 Filhos (dois varões), os quais seguem aqui:

(II) 5. ALBERTO, n. Lisboa, Santa Engrácia, bp 13.02.1726. Sem mais notícia.

(II) 6. LOURENÇOn. Lisboa, Santa Engrácia, bp 04.09.1728. S. m. n.

Nota do Autor: Francisco Cordeiro Vinagre e Maria Ana Teresa Furtado de Mendonça são meus octavós, Luísa Teresa Leonor e Manuel Moreira de Carvalho são meus heptavós.

MANUEL MOREIRA DE CARVALHO E SEUS FILHOS

(I) MANUEL MOREIRA DE CARVALHO, nasce em Vila Viçosa, Nossa Senhora da Conceição, onde é baptizado aos 31.01.1704, e morre em Estremoz, Santa Maria, a 01.10.1741. Engenheiro-Militar e Escritor. Jaz sepultado na Igreja Matriz de Santa Maria de Estremoz. Casa em Lisboa, Santa Engrácia, aos 04.10.1723, com D. LUÍSA TERESA LEONOR, n. Lisboa, São Julião, cerca de 1704, m. Sousel, Sousel, 17.07.1782, filha do Coronel Francisco Cordeiro Vinagre, nascido em Vila Viçosa, Nossa Senhora da Conceição, baptizado em Borba, São Bartolomeu, aos 26.12.1678, morre cerca de 1750,  Engenheiro-Militar, Quartel-Mestre-General, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e de sua Mulher D. Maria Ana Teresa Furtado de Mendonça, n. Lisboa, São Julião, c. 1680, m. Montemor-o-Novo, Nossa Senhora do Bispo, 26.09.1716.
Têm, pelo menos, que se saiba (pois está à bem vista que há um longo hiato entre o 4.º e o 5.º, onde certamente terão nascido mais, mas, como é sabido, esta época é muito prejudicada nas investigações genealógicas, especialmente na Capital, por causa do Terramoto de Lisboa de 1755, o qual destruiu também inúmeros documentos), os seguintes Filhos:

(II) 1. D. ANTÓNIA MARIA FURTADO DE MENDONÇA, nasce em Lisboa, cerca de 1724, morre em Lisboa, cerca de 1770. Casa com ANTÓNIO PEREIRA LEITE, n. Lisboa, c. 1715, m. c. 1770, Familiar do Santo Ofício, Cavaleiro da Ordem de Cristo.

(II) 2. D. FLÁVIA MARIA FURTADO DE MENDONÇA, n. Lisboa, São Mamede, c. 1725. Casa em Lisboa, Sé, aos 24.01.1745, com VITORINO SOEIRO DE GOUVEIA, n. Lisboa, São Julião, c. 1720, filho do Capitão Manuel Soeiro de Gouveia, n. Montemor-o-Velho, Copeiro, c. 1700, Cavaleiro da Ordem de Santiago, e de sua Mulher D. Joana Baptista.

(II) 3. JERÓNIMO MOREIRA DE CARVALHO, n. c. 1726, m. Brasil, Colónia do Sacramento, 1766, Tenente-Coronel.

(II) 4. FRANCISCO MOREIRA DE CARVALHO, n. Lisboa, Santa Engrácia, bp. 15.12.1727, m. Sousel, Sousel, 04.12.1769, Tabelião do Judicial e Notas da Vila de Sousel. Casa em Sousel, Sousel, aos 23.07.1752, com D. MARIA FARINHA BARREIROS GODINHO, n. Sousel, Sousel, bp. 22.05.1732, filha de José Rodrigues Roque, n. Estremoz, Santa Vitória do Ameixial, bp. 03.02.1686 m. Sousel, Sousel, 20.01.1767, e de sua segunda Mulher D. Inês de Andrade Barreiros Godinho., n. Sousel, Sousel, 07.05.1695, m. Sousel, Sousel, 28.08.1766. [Ver linhagem BARREIROS].

(II) 5. JOAQUIM JOSÉ MOREIRA DE CARVALHO (também usou JOAQUIM JOSÉ MOREIRA DE CARVALHO E MENDONÇA), n. Lisboa, São Nicolau, aos 02.02.1742.

Nota do Autor 1: Através das híper-ligações (ou links, se preferirem o anglicismo), poderão os meus caros leitores aceder às biografias dos indicados ou à linha familiar destacada.

Nota do Autor 2: Revelarei aqui em breve, numa reedição desta mensagem (ou post, se preferirem), novos dados sobre esta gente, assim a investigação siga a sua boa marcha.   

Nota do Autor 3: Manuel Moreira de Carvalho e Luísa Teresa Leonor são meus heptavós, Francisco Moreira de Carvalho e Maria Farinha Barreiros Godinho são meus hexavós.

DESABAFO SOBRE A MATÉRIA

Olhei para a minha árvore de costados (árvore genealógica ascendente, explanada em chavetas e com os antepassados numerados segundo o sistema Sosa-Stradonitz) e perguntei-me: em que fim-de-linha hei-de tentar recuar? Peguei no meu heptavô Pedro Fernandes (meu n.º 262), do qual tinha apenas os pais, e decidi tentar ir por aí. A empreitada foi de tal ordem que, ao fim de uma semana de trabalhos, me encontro totalmente exausto e bloqueado. Contudo, os resultados, que foram alguns, ficam à vista e à consequente disposição e consideração dos meus caros leitores, na mensagem anterior. Aliás, no espírito de partilha - inter pares e não só - que norteou a criação deste blogue monotemático. O passo seguinte, como habitualmente acontece nestas pesquisas, será «biografar» esta gente, que é como quem diz, responder à pergunta: o que fizeram eles na vida? Portanto, o referido post será reeditado sempre que surgirem novos dados nesta investigação. No final do estudo (que, nesta área, é sempre em aberto, como no cinema moderno...), revelarei aqui as fontes (manuscritas, com indicação dos respectivos arquivos, e impressas, com a citação dos títulos, números e datas das publicações periódicas) e a bibliografia (obras gerais, de âmbito regional ou específico) consultadas.

FIM-DE-LINHA NA VILA DE AMIEIRA DO PRIORADO DO CRATO

Pedro Fernandes. Nasce na Vila de Amieira, cerca de 1697, e casa em Estremoz, Santa Vitória do Ameixial, aos 20.09.1728, onde será morador e terá descendência, passando uma linha desta à Vila de Sousel. Tem uma irmã Teresa Marchão, baptizada aos 04.03.1708, a qual casa aos 04.05.1727.
PaisBaltazar Fernandes, nascido cerca de 1663 [tem irmã Leonor, baptizada aos 20.02.1666 (padre: Amaro de Carvalho Mexia; padrinhos: João Marchão Castel Branco e Leonor Gonçalves, mulher de António Carrilho], e Maria Temudo, nascida cerca de 1673. Casam a 01.05.1696 (testemunhas: Manuel Marchão Temudo, Meirinho do Eclesiástico, e Manuel Fernandes de Andrade)]. Têm, pelo menos, que se saiba (no decorrer de pesquisa surgirão certamente mais), 4 Filhos (um varão e três senhoras).
Avós PaternosBaltazar Fernandes (também conhecido por Baltazar Dias), baptizado aos 26.08.1628, morre cerca de 1695 («já defunto», no casamento do seu filho Baltazar Fernandes com Maria Temudo), e Leonor Marchão, baptizada aos 22.03.1638. Casam aos 08.01.1662 (testemunha: Capitão João Marchão). Têm, pelo menos, que se saiba (no decorrer de pesquisa surgirão certamente mais), 5 Filhos (dois varões e três senhoras).
Avós MaternosPedro Temudo, nasce cerca de 1636 [tem irmão António, baptizado aos 14.06.1654 (padrinhos: Capitão António Carrilho da Rosa e Catarina Fernandes, mulher de Francisco Dias)], morre cerca de 1695 («já defunto», no casamento da sua filha Maria Temudo com Baltazar Fernandes), e Maria Mendes Moreno, nasce cerca de 1636. Casam aos 13.02.1672. Têm certamente outros (a encontrar no decorrer da pesquisa), além da acima indicada Filha.
Bisavós Paternos Paternos: Tomás Dias (também conhecido por Tomás Dias Sinde), nascido cerca de 1600, e Maria Dias, nascida cerca de 1600. Casam cerca de 1622. Têm, pelo menos, que se saiba (no decorrer de pesquisa surgirão certamente mais), 3 Filhos (dois varões e uma senhora).
Bisavós Paternos MaternosJoão Duarte, nascido cerca de 1600, e Isabel Marchão, nascida cerca de 1600. Casam cerca de 1628. Têm, pelo menos, que se saiba, 8 Filhos (três varões e cinco senhoras).
Bisavós Maternos PaternosPedro Temudo, nasce cerca de 1600, morre cerca de 1671 («já defunto», no casamento do seu filho Pedro Temudo com Maria Mendes Moreno), e Catarina Fernandes (ou Maria Fernandes), nascida cerca de 1610 («viúva», no casamento do seu filho Pedro Temudo com Maria Mendes Moreno). Casam aos 28.09.1635. Têm, pelo menos, que se saiba (no decorrer de pesquisa surgirão certamente mais), 3 Filhos (dois varões e uma senhora).
Bisavós Maternos MaternosAntónio Dias Moreno, nascido cerca de 1600, e Isabel Mendes, nascida cerca de 1610. Casam (ele «viúvo») aos 04.01.1635. Têm, pelo menos, que se saiba, 8 Filhos (quatro varões e quatro senhoras).
Tirando o primeiro, como assinalado, são todos nascidos, baptizados, casados e moradores na Vila da Amieira.
Continua...

Nota do Autor: Pedro Fernandes é meu Heptavô.

ANTÓNIO MOREIRA BEATO

António Moreira Beato

(Sousel, Sousel, 01.06.1860 — Lisboa, Camões, 22.06.1937)
Professor Catedrático

Pentaneto do Doutor Jerónimo Moreira de Carvalho (Médico em Sousel e na Corte, Físico-Mór da Gente de Guerra do Reino do Algarve e Médico dos Exércitos da Província do Alentejo, nos reinados de D. Pedro II e D. João V), terá certamente herdado dele a veia científica.

Professor Catedrático da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (desde 1903).
Director da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (de 1926 até à sua aposentação).
Membro do Senado Universitário.
Estudou Medicina e tirou os Cursos de Química  e de Farmácia.
Regeu a Cadeira de Farmacotecnia e os Cursos de Zoologia Farmacêutica, Análise Bromatológia e Física Farmacêutica, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
Foi ainda Professor no Liceu Camões e em vários colégios de Lisboa.
Deve-se a ele a introdução do uso do Iodo em Portugal.
Escreveu: Iodo — Estudo de algumas das suas preparações farmacêuticas e de alguns processos de o obter, Tipografia do Comércio, Lisboa, 1903.

Bibliografia e Arquivos:
Álbum Alentejano, Pedro Muralha, Imprensa Beleza, Lisboa, 1931.
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Editorial Enciclopédia, Lisboa e Rio de Janeiro, 1936-1960.
Arquivo Distrital de Portalegre.
Arquivo Particular de João Miguel Costa Pinto Marchante (Autor dos blogues Eternas Saudades do Futuro e Da Genealogia e desta brevíssima síntese biográfica sobre António Moreira Beato).

Nota do Autor: António Moreira Beato é meu remoto parente pois é primo co-irmão, por via materna dos dois, do meu bisavô Mariano Moreira da Costa Pinto, sendo ambos pentanetos de Jerónimo Moreira de Carvalho, meu octavô.

BARTOLOMEU PINTO DA FONSECA, SEUS FILHOS E ALGUNS NETOS

(I) BARTOLOMEU PINTO DA FONSECA, nasce no concelho de Cinfães, na freguesia de Tarouquela, onde é baptizado aos  31.08.1631, e morre em Cinfães, Tarouquela, aos 13.12.1715. Senhor da Casa e Quinta do Outeiro, em Tarouquela. Senhor de vários Prazos. Escrivão de uma das Varas de Meirinho da Relação da Casa do Porto (Mercê do Rei D. Afonso VI de 10.08.1662). «Nobre que vive das suas fazendas», conforme consta num Prazo que recebeu em Setembro de 1691. Jaz sepultado na Igreja de Tarouquela.
Sucede na supradita Casa e Quinta do Outeiro à Senhora, sua mãe, Ana Moreira, a qual é bisneta de António Pires MoreiraSenhor da referida Casa e Quinta do Outeiro e Senhor da Casa de Paços, também em Tarouquela, Capitão e Juiz do Couto de Tarouquela, Procurador das Freiras Beneditinas do Mosteiro de São Bento de Avé-Maria, no Porto, o qual usa brasão de armas de MOREIRAS (concedido em Carta de Brasão de Armas com data de 1584 a seu parente, em 4.º grau de consaguinidade, Diogo Moreira, Cavaleiro Fidalgo, natural e Chanceler da cidade do Porto), trineta de Pedro Gonçalves Moreira (n. 1473 — m. Cinfães, Tarouquela, 31.12.1520), Capitão, Senhor do Casal do Outeiro no Couto de Tarouquela (Prazo feito a 06.10.1512), Senhor das Terras da Quebrada de Dónega na Freguesia de São Cristóvão de Espadanedo no Couto de Tarouquela, e tetraneta de Gonçalo Pires Moreira (último que se conhece, até agora, desta ilustre Linhagem Moreira [a explanar por mim, aqui, em breve]).
Casa, 1.ª vez, com ISABEL PACHECO.
Casa, 2.ª vez, aos 28.08. 1689, com MARIA CALDEIRA, não se conhecendo descendência deste segundo enlace.

Do 1.º Casamento tem, pelo menos, que se saiba, um filho:

(II) 1. PAULO PINTO DA FONSECA., n. Cinfães, Tarouquela. Senhor da Casa e Quinta do Outeiro. Monteiro-Mór de Sanfins. Escrivão de uma das Varas de Meirinho da Relação do Porto (Mercê do Rei D. João V de 21.11.1715). Contemporâneo do seu parente, por múltiplas linhas e em vários graus de consanguinidade, D. Frei Manuel Pinto da Fonseca, Grão Mestre da Ordem de Malta (Lamego, Sé, 24.05.1681 — Malta, Valletta, 24.01.1773). Casa com LUÍSA MARIA CAETANA.
Têm, pelo menos, que se saiba, um filho:

(III) 1. MANUEL PINTO DA FONSECA, n. Cinfães, Tarouquela. Senhor da Casa e Quinta do Outeiro. Monteiro-Mór de Sanfins. Escrivão das Varas de Meirinho da Relação do Porto (Mercê do Rei D. João V de 27.11.1745). Casa, Cinfães, Tarouquela, aos 14.12.1745, com BRITES JOSEFA PINTO DE NOVAIS TAMEIRÃO,  n. Cinfães, Tarouquela, 12.06.1729, morre aos 20.09.1809, tia da 1.ª Baronesa do Vallado, filha de António de Novais Ferreira de Magalhães , n. Cinfães, Travanca, 1674, m. 21.05.1742, Senhor da Quinta do Vallado, Sargento-Mór de Sanfins, e de Josefa Luísa Teresa Tameirão, n. Bragança, Santa Maria, 18.03.1694, e bisneta paterna de João de Magalhães, que sucedeu a seu pai no Prazo da Quebrada da Barroca, em Travanca, instituído por sua avó (aos 12.05.1586, já viúva), o qual é irmão da cima referida Ana Moreira [ver em cima (I)], sendo que portanto esta sua bisneta casa com este bisneto da supradita irmã. (Virei aqui em breve explanar e esclarecer estes meus outros Magalhães, que não são dos mesmos dos Senhores de Ponte da Barca, os quais são, esses sim, os da varonia do aqui destacado e tratado Bartolomeu Pinto da Fonseca [ver (I)] e como tal podem já ser vistos na entrada indicada: VARONIA DA FAMÍLIA COSTA PINTO DO ALENTEJO).
Têm 7 Filhos. Não serão apresentados, para já, aqui.


BARTOLOMEU PINTO DA FONSECA [ver em cima (I)] com FRANCISCA VAZ, nascida em Cinfães, Nespereira, filha de Martinho Vaz e de sua mulher Maria Jorge, tem, pelo menos, que se saiba, o seguinte filho, com o qual continuamos:

(II) ANTÓNIO PINTO DA FONSECA, n. Cinfães, Tarouquela, cerca de 1670. Morador na Quinta da Castanheira (no concelho de Cinfães, freguesia de Souselo). Contemporâneo do seu parente, por múltiplas linhas e em vários graus de consanguinidade, D. Frei Manuel Pinto da Fonseca, Grão Mestre da Ordem de Malta (Lamego, Sé, 24.05.1681 — Malta, Valletta, 24.01.1773). Casa com TERESA RIBEIRO, n. Porto, Foz do Douro, c. 1670, filha de Maurício Ribeiro, n. Porto, Foz do Douro, e de sua mulher Luísa da Silva da Fonseca, n. Porto, Foz do Douro.
Têm, pelo menos, que se saiba, 3 filhos (dois varões e uma senhora), com os quais seguimos:

(III) 1. DOMINGOS PINTO DA FONSECA, n. Cinfães, Souselo, bp. 18.02.1700. Casa em Cinfães, Santiago de Piães, lugar de Bouça, 25.11.1723, com CATARINA PINTO DO ESPÍRITO SANTO, n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, filha de Manuel Moreira, n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, e de sua mulher Francisca Pinto, n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, os quais são parentes entre si no 4.º grau de consanguinidade e virão a ser avós de três sacerdotes: Padre Francisco de Faria PintoPadre Francisco da Costa Ramos e Padre João Correia da Costa Ramos.
[CATARINA é irmã de FRANCISCO - ver em baixo: (III) 2.] [Estes dois manos estão tratados, juntamente com os seus restantes irmãos, na entrada: FIM-DE-LINHA MOREIRA PINTO DO NORTE]
[DOMINGOS PINTO DA FONSECA está desenvolvido em entrada própria, por ser meu heptavô e sua mulher minha heptavó.]


(III) 2. MARIANA TERESA JOSEFA DA FONSECA, n. Cinfães, Souselo. Casa em Cinfães, Souselo, aos 11.08.1726, com FRANCISCO MOREIRA PINTO, n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, filha de Manuel Moreira, n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, e de sua mulher Francisca Pinto, n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, os quais são parentes no 4.º grau de consanguinidade entre si e virão a ser avós de três sacerdotes: Padre Francisco de Faria PintoPadre Francisco da Costa Ramos e Padre João Correia da Costa Ramos.
[FRANCISCO é irmão de CATARINA - ver em cima: (III) 1.] [Estes dois manos estão tratados, juntamente com os seus restantes irmãos, na entrada: FIM-DE-LINHA MOREIRA PINTO DO NORTE].

(III) 3. MANUELn. Cinfães, Souselo, bp. 05.11.1704.
Sem mais notícia.

Nota do Autor: Bartolomeu Pinto da Fonseca e Francisca Vaz são eneavós, António Pinto da Fonseca e Teresa Ribeiro octavós e Domingos Pinto da Fonseca e Catarina Pinto do Espírito Santo heptavós de João Miguel Costa Pinto Marchante (Autor do blogue Da Genealogia e de todas as publicações feitas neste). 

DOMINGOS PINTO DA FONSECA E SEUS FILHOS

(I) DOMINGOS PINTO DA FONSECA, nasce no concelho Cinfães, freguesia de Souselo, lugar de Louredo, e aqui é baptizado aos 18.02.1700. Casa no concelho de Cinfães, freguesia de Santiago de Piães, lugar de Bouça, aos 25.11.1723, com CATARINA PINTO DO ESPÍRITO SANTO, n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, aos _, filha de Manuel Moreira, n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, aos _, e de sua mulher Francisca Pinto, n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça,  aos _, os quais são parentes no 4.º grau de consanguinidade entre si e virão a ser avós de três sacerdotes: Padre Francisco de Faria PintoPadre Francisco da Costa Ramos e Padre João Correia da Costa Ramos.
Têm, pelo menos, que se saiba, os seguintes filhos:


(II) 1. JOSÉ CAETANO DA FONSECA, n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, bp. 20.04.1724, morre cerca de 1787. Casa em Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, 10.06.1754 [Testemunhas: Manuel Pinto da Fonseca, Senhor da Casa e Quinta do Outeiro (primo co-irmão, por via paterna de ambos, do pai do noivo), Francisco Barbosa, Tabelião do concelho de Cinfães, ambos da freguesia de Tarouquela, sendo o primeiro morador na referida casa, e António José Correia Pinto], com MARIA QUITÉRIA DA COSTA, n. Marco de Canavezes, Penha Longa, Cardia, bp. 29.07.1726, filha de Manuel da Costa Ramos, n. Cinfães, São Cristóvão de Nogueira, Mourilhe, bp. 11.04.1683, e de Maria da Costa, n. Marco de Canavezes, Penha Longa, Cardia, aos _.
Têm 7 filhos (cinco varões e duas senhoras), dos quais destaco, e remeto para entrada própria, o meu pentavô CAPITÃO JOSÉ DA COSTA RAMOS.

(II) 2. MANUEL, n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, bp. 11.01.1727. Afilhado de baptismo de Manuel Pinto da Fonseca, Senhor da Casa e Quinta do Outeiro (primo co-irmão, por via paterna de ambos, do avô do baptizando), e de sua mulher Brites Josefa Pinto de Novais Tameirão (também esta parente, pois descende igualmente de Francisco de Magalhães e Maria Moreira, os quais são seus trisavós, de seu marido e de - o aqui referido como o avô do baptizando - Domingos Pinto da Fonseca [ver em cima (I)], moradores na referida casa. (Virei aqui em breve explanar e esclarecer estes meus outros Magalhães, que não são dos mesmos dos Senhores de Ponte da Barca, os quais são, esses sim, os da varonia do aqui destacado e tratado Domingos Pinto da Fonseca [ver (I)] e como tal podem já ser vistos na entrada indicada: VARONIA DA FAMÍLIA COSTA PINTO DO ALENTEJO).
Sem mais notícia.

(II) 3. ANTÓNIO,  n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, bp. 20.04.1729. 
S. m. n.

Nota do Autor: Domingos Pinto da Fonseca e Catarina Pinto do Espírito Santo são heptavós e José Caetano da Fonseca e Maria Quitéria da Costa hexavós de João Miguel Costa Pinto Marchante (Autor do blogue Da Genealogia e de todas as publicações feitas neste). 

AFORISMO SOBRE A MATÉRIA

Descobrir um antepassado por dia dá saúde e alegria.

PENSAMENTO SOBRE A MATÉRIA

Já não é a primeira vez, nem sequer a segunda, que certos confrades destas andanças me dizem ter imenso prazer quando ligam («entroncam», na gíria profissional) um antepassado, com recurso a um trabalho previamente feito e publicado por outrém, porquanto, segundo os dessa opinião, podem de imediato recuar múltiplas gerações e galgar concomitantes décadas.
Pois cá para mim isso tira-me a piada toda à coisa porque o que me fascina mesmo na pesquisa genealógica (qual investigação de detective) é precisamente ser eu próprio a descobrir um a um os avoengos e a compor assim as peças do 
puzzle da parentela.

JERÓNIMO MOREIRA DE CARVALHO [HOMÓNIMO DE SEU AVÔ E DE SEU TIO]

Jerónimo Moreira de Carvalho

(Lisboa, Lisboa, c. 1726 — Brasil, Colónia do Sacramento [hoje Uruguai, Colonia, Colónia do Sacramento], 1766)
Filho de Manuel Moreira de Carvalho, Engenheiro-Militar, Escritor, e de D. Luísa Teresa Leonor, neto por via paterna do Doutor Jerónimo Moreira de Carvalho, Médico dos Exércitos da Província do Alentejo, Físico-Mór da Gente de Guerra do Reino do Algarve, Escritor, e de D. Rosa Maria da Silveira, neto por via materna do Coronel Francisco Cordeiro Vinagre, Quartel-Mestre-General, Engenheiro-Militar, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e de D. Maria Ana Teresa Furtado de Mendonça.
Tenente-Coronel.
Praticante da Academia Militar de Artilharia e Fortificações (1739).
Embarca para o Brasil para ocupar o posto de Alferes de uma das Companhias do novo Terço de Artilharia do Rio de Janeiro (1740).
Sargento do Número de uma das Companhias do Rio de Janeiro (1743).
Capitão de Artilharia da Praça do Rio de Janeiro (1749).
Sargento-Mór de Infantaria da Praça da Nova Colónia do Sacramento (1756).
Tenente-Coronel do Regimento da Praça da Nova Colónia do Sacramento (1766).
Apostilha: A investigação continua...
Nota do Autor: (Este) Jerónimo Moreira de Carvalho é meu Tio-Hexavô.

JOSÉ DA COSTA RAMOS E SEUS FILHOS

(I) JOSÉ DA COSTA RAMOS, nasce em Cinfães, Santiago de Piães, aos 08. 07. 1759 - tem como padrinho de baptismo: Domingos da Silveira, Sargento-Mór do Concelho de Cinfães -, morre em Fronteira, Fronteira, aos 02.12.1811. Capitão. Proprietário. Capitão agregado a um dos Regimentos de Ordenanças da Corte (01.12.1806). Morador na cidade de Lisboa, freguesia da Ajuda, lugar de Belém, em casa de D. Manuel José de Noronha e Menezes (Lisboa, Marvila, 03.07.1749 - Salvaterra de Magos, 1799), 7.º Conde dos Arcos, pelo casamento, e filho do 4.º Marquês de Marialva, os dois personagens da famosa e trágica última Corrida Real com touros de morte em Portugal. Jaz sepultado na Igreja Matriz da Vila de Fronteira. Casa em Lisboa, São Julião, aos 30.11.1788 (este assento de casamento é trasladado para a Ajuda aos 05.01.1789), com JOSEFA JOAQUINA, n. Tarouca, Várzea da Serra, cerca de 1761, m. Fronteira, Fronteira, 02.12.1844, Proprietária, filha de Manuel Gaspar, _, _, _._._, e de Joana Fernandes, _, _, _._._.
Têm:

(II) 1. PEDRO JOSÉ DA COSTA RAMOS, n. Lisboa, Ajuda, 29.06.1789 - padrinho de baptismo: D. Pedro José Joaquim Vito de Menezes Coutinho, 6.º Marquês de Marialva e 8.º Conde de Cantanhede -, m. Fronteira, Fronteira, 02.06.1856. Lavrador e Proprietário. Político. Miguelista. Rendeiro da Herdade da Chaminé. Vereador da Câmara Municipal de Fronteira. Participa na Aclamação de Sua Majestade Fidelíssima El-Rei D. Miguel I na Vila de Fronteira e, na qualidade de Vereador, assina o respectivo Auto da Câmara Municipal  (16.07.1833).
Morre solteiro.

(II) 2. MANUEL, n. Lisboa, Ajuda, 03.04.1792 - padrinho de baptismo:  D. Manuel José de Noronha e Menezes (Lisboa, Marvila, 03.07.1749 - Salvaterra de Magos, 1799), 7.º Conde dos Arcos, pelo casamento, e filho do 4.º Marquês de Marialva - , m. _, _, _._._.
Sem mais notícia.

(II) 3. CARLOS DA COSTA PINTO DA FONSECA, n. Fronteira, Fronteira, 24.11.1794 - padrinho de baptismo: Carlos Cardoso Moniz Evangelho, Fidalgo da Casa de Sua Majestade -, m. Fronteira, Fronteira, 01.04.1857. Lavrador e Proprietário. Miguelista. Participa na Aclamação de Sua Majestade Fidelíssima El-Rei D. Miguel I na Vila de Fronteira e assina o respectivo Auto da Câmara Municipal (16.07.1833). Casou 1.ª vez com JOSEFA JOAQUINA, n. Fronteira, Fronteira, 21.01.1800, m. Fronteira, Fronteira, 23.020.1829, filha de Constantino José Marujo, n. Fronteira, Fronteira, _._.1771, m. Fronteira, Fronteira, 12.05.1841, e de Ana Fortunata, n. _, _, _._._. Casou 2.ª vez  com TERESA CAROLINA PEREIRA, n. Sousel, Santo Amaro, 02.03.1801, m. Fronteira, Fronteira, 01.05.1862, Lavradora e Proprietária, filha de Jacinto Pereira da Cruz, n. Monforte, Assumar, m. _, _, _._._, Lavrador e Proprietário, e de sua mulher Ana Maria, n. Sousel, Santo Amaro, 20.03.1757, m. _, _, _._._.
Tem 13 filhos: 5 filhos  (um varão e quatro senhoras) do 1.º  casamento e 8 filhos (quatro varões e quatro senhoras)  do 2.º casamento.

(II) 4. FRANCISCA JOAQUINA DA COSTA RAMOS, n. Fronteira, Fronteira, _._.1796  - padrinho de baptismo: Henrique de Melo Azambuja, Capitão de Infantaria em Cabeço de Vide -, m. Fronteira, Fronteira, 20.06.1884. Proprietária.
Morre solteira e sem geração. «Morre com 87 anos».

(II) 5. HENRIQUE JOSÉ DA COSTA RAMOS (também conhecido por HENRIQUE DA COSTA PINTO), n. Fronteira, Fronteira, 14.05.1797 - padrinho de baptismo: Henrique de Melo Azambuja, Capitão de Infantaria em Cabeço de Vide -, m. Fronteira, Fronteira, 11.10.1835. Lavrador e Proprietário. Miguelista. Participa na Aclamação de Sua Majestade Fidelíssima El-Rei D. Miguel I na Vila de Fronteira e assina o respectivo Auto da Câmara Municipal (16.07.1833). Casa com HENRIQUETA LUCIANA, n. Fronteira, Fronteira, _._.1800, m. Fronteira, Fronteira, 23.03.1870, Proprietária, filha de Nicolau José Cardoso, n. Portalegre, _, _._._, e de Vicência Victória, n. Fronteira, Fronteira, c. 1767, m. Fronteira, Fronteira, 13.10. 1847.
Têm 3 filhos (dois varões e uma senhora).

(II) 6. RODRIGO JOSÉ DA COSTA RAMOS, n. Fronteira, Fronteira, 01.01.1800 - padrinho de baptismo: D. Rodrigo José António de Menezes, 1.º Conde de Cavaleiros, filho do 4.º Marquês de Marialva -, m. Fronteira, Fronteira, 12.10.1843. Lavrador e Proprietário. Miguelista. Participa na Aclamação de Sua Majestade Fidelíssima El-Rei D. Miguel I na Vila de Fronteira e assina o respectivo Auto da Câmara Municipal (16.07.1833) .
Morre solteiro.

(II) 7. FRANCISCO DA COSTA RAMOS PINTO DA FONSECA, n. Fronteira, Fronteira, 23.02.1805 - padrinho de baptismo: Henrique de Melo Azambuja, Capitão de Infantaria em Cabeço de Vide -, m. _, _, _._._. Proprietário.
Sem mais notícia.

(II) 8. JORGE DA COSTA, n. Fronteira, Fronteira, 16.04.1808 - padrinho de baptismo: Jorge Cabedo de Vasconcelos, 1.º Barão e 1.º Visconde do Zambujal -, m. Fronteira, Fronteira, 12.10.1840. Proprietário.
Morre solteiro.

Nota do Autor: José da Costa Ramos e Josefa Joaquina são pentavós e Carlos da Costa Pinto da Fonseca e Teresa Carolina Pereira tetravós de João Miguel Costa Pinto Marchante (Autor do blogue Da Genealogia e de todas as publicações feitas neste).

JOAQUIM PEREIRA DA COSTA PINTO E SEUS FILHOS

(I) JOAQUIM PEREIRA DA COSTA PINTO, nasce em Fronteira, Fronteira, aos 29.11.1835, morre em Sousel, Sousel, aos 05.11.1891. Tronco e Chefe da Família Costa Pinto do Alentejo. Grande Lavrador e Grande Proprietário. Senhor da Herdade da Revenduda. Jaz sepultado no jazigo de seu filho mais novo no Cemitério de Sousel («Jazigo de Carlos Moreira Costa Pinto e de sua Esposa D. Joana Chaveiro Costa Pinto»). Casa em Sousel, Sousel, aos 01.03.1863, com D. LEONOR DO CARMO MOREIRA, n. Sousel, Sousel, 26.02.1835, m. Sousel, Sousel, 31.08.1892, Proprietária, Jaz sepultada no jazigo de seu filho mais novo no Cemitério de Sousel («Jazigo de Carlos Moreira Costa Pinto e de sua Esposa D. Joana Chaveiro Costa Pinto»). 
Têm:

(II) 1. D. ANA, n. Sousel, São João Baptista da Ribeira, Herdade da Revenduda, 15.12.1865, m. Sousel, São João Baptista da Ribeira, Herdade da Revenduda, 12.08.1866. Morre menina.

(II) 2. CARLOS, n. Sousel, São João Baptista da Ribeira, Herdade da Revenduda, 25.07.1867, m. Sousel, São João Baptista da Ribeira, Herdade da Revenduda,16.11.1867. Morre menino.

(II) 3. MARIANO MOREIRA DA COSTA PINTO, n. Sousel, São João Baptista da Ribeira, Herdade da Revenduda, 31.10.1868, m. Monforte, Vaiamonte, Herdade de Torre de Palma, 26.04.1930. Chefe da Família Costa Pinto do Alentejo. Grande Lavrador e Grande Proprietário. Criador de cavalos. Político. Senhor das Herdades de Samarruda, Nora, Courelas de Vale Verde, Giz, Picão, Pintas, Palhinha, Asseca, Relvacho, Matança, Esquerdos, Vale dos Homens, Tapadão de Alter, Sernila e Torrados. Rendeiro da Herdade de Torre de Palma. Dono de Coudelaria, com cavalos de raça Espanhola/Andaluza, com ferro CP. Republicano desde a juventude, Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Monforte (_-_), Presidente da Junta de Paróquia de Vaiamonte (_-_) e Juiz de Paz de Vaiamonte (_-_). Mestre maçon, Presidente do Triângulo n. º 169 da Maçonaria de Rito Francês (iniciado aos 14.05.1911, no referido Triângulo de Monforte, com o nome simbólico de «Alma»). Casa (2.ª vez, viúvo, sem filhos do 1.º casamento) em Monforte, Vaiamonte, Igreja Paroquial de Santo António, aos 04.02.1900, com D. CATARINA ROSA FIRMINO, n. Sousel, Sousel, 19.06.1872, m. Monforte, Vaiamonte, 09.11.1941, Proprietária, filha de António Firmino, n. Sousel, Sousel, 15.02.1834, m. Sousel, Sousel, 28.08.1908, Tronco e Chefe da Família Firmino do Alentejo, Proprietário, e de sua mulher D. Mariana Celestina Bagorro, n. Sousel, Sousel, 10.12.1841, m. Sousel, Sousel, 08.09.1911, Proprietária.
Têm 7 filhos (5 varões e 2 senhoras). 

(II) 4. CARLOS MOREIRA DA COSTA PINTO, n. Sousel, São João Baptista da Ribeira, Herdade da Revenduda, 18.02.1871, m. Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 28.03.1944. Grande Lavrador e Grande Proprietário. Criador de cavalos. Político. Senhor das Herdades de Revenduda, Monte Branco, Beringelo, Foros de D. Nuno, etc. Rendeiro da Herdade do Sobral. Dono de Coudelaria com ferro CP. Republicano desde a juventude, Presidente da Comissão Distrital de Portalegre do Partido Republicano Português (1909), Administrador do Concelho de Fronteira (03.11.1910-13.01.1911), Administrador do Concelho de Sousel (20.12.1911-12.04.1913 e 24.12.1917-16.03.1918), Fundador e Presidente da Assembleia-Geral da Associação de Socorros Mútuos de Sousel (1914-_) e Governador Civil do Distrito de Portalegre (11.06.1921-14.11.1921). Mestre maçon, Orador do Triângulo n.º 185 da Maçonaria de Rito Francês (iniciado em 31.07.1911, no referido Triângulo de Sousel, com o nome simbólico de «Magalhães»). Jaz sepultado em jazigo próprio no Cemitério de Sousel («Jazigo de Carlos Moreira Costa Pinto e de sua Esposa D. Joana Chaveiro Costa Pinto»). Casa em _, _, aos _._._, com D. JOANA DA CONCEIÇÃO CHAVEIRO, n. Arraiolos, S. Gregório, 25.03.1874, m. _, _, 25.12.1953, Proprietária, Jaz sepultada em jazigo próprio no Cemitério de Sousel («Jazigo de Carlos Moreira Costa Pinto e de sua Esposa D. Joana Chaveiro Costa Pinto»), filha de Francisco José Chaveiro, n. Arraiolos, Igrejinha, 24.09.1813, m. _, _, 25.12.1953, Lavrador e Proprietário, Político, Vereador da Câmara Municipal de Arraiolos (_-_), e de sua mulher D. Ana Bernarda Piteira Lopes, n. Arraiolos, S. Gregório, 14.12.1838, m. _, _, _._._ , Lavradora e Proprietária.
Têm 2 filhos (um varão e uma senhora).

(II) 5. D. ANA TERESA MOREIRA DA COSTA PINTOn. Sousel, São João Baptista da Ribeira, Herdade da Revenduda, 16.02.1873, m. Lisboa, Ameixoeira, 28.12.1954. Proprietária. Casa em Sousel, S. João Baptista da Ribeira, aos 05.04.1893, com LUÍS SÉRGIO LOPES DE CASTRO, n. Avis, Avis, 11.10.1870, m. _, _, 22.03.1938, Lavrador, Comerciante e Proprietário, Político, Rendeiro das Herdades de Vila Formosa e Vale de Barqueiros e da Quinta de Santa Ana, Vereador da Câmara Municipal  de Avis (1895-_) e Administrador do Concelho de Avis (_-_), filho de Luís António da Silva e Castro, n. Avis, Avis, 03.02.1841, m. Avis, Avis, 03.04.1903, Lavrador, Comerciante e Grande Proprietário, e de sua mulher D. Luísa de Jesus Varela Lopes Coelho, n. Avis, S. Domingos de Maranhão, 29.03.1837, m. _, _, _._._, Proprietária.
Têm 6 filhos (6 varões).

(II) 6. MANUELn. Sousel, São João Baptista da Ribeira, Herdade da Revenduda, 27.12.1877, m. Sousel, São João Baptista da Ribeira, Herdade da Revenduda, 27.12.1877. Morre menino («morre com meia hora de idade»).

Nota do Autor: Joaquim Pereira da Costa Pinto e Leonor do Carmo Moreira são trisavós e Mariano Moreira da Costa Pinto e Catarina Rosa Firmino bisavós de João Miguel Costa Pinto Marchante (Autor do blogue Da Genealogia e de todas as publicações feitas neste).