VARONIA DA FAMÍLIA COSTA PINTO DO ALENTEJO

I — AFONSO VAZ (nasce cerca de 1250 — ), Cavaleiro [«Afonso Vaz era um Cavalheiro muito distinto de França que veio com o Conde de Belonha que depois foi Rei [D. Afonso III] deste Reino e casou com Sancha de Novais filha H. de Afonso de Novais (...) Sr. da Torre de Magalhães e Nóbrega, e sua m.er D. Maria Afonso, ou D. Teresa Rodrigues de Meira (...) outros dizem que este Afonso Vaz era Fidalgo Belonez, e parente da Condessa Matilde»].
Casa com
 D. SANCHA DE NOVAIS (n. c. 1250), filha de Afonso de Novais (também referido como Afonso Vaz de Novais) (n. c. 1220), Senhor da Torre de Magalhães, Senhor de Nóbrega, Senhor do Solar de Novais e Senhor da Honra de Gondomil, e de D. Teresa de Meira (também referida como D. Teresa Pires de Meira ou D. Teresa Rodrigues de Meira) (n. c. 1220), neta por via paterna de Vasco Fernandes de Novais (n. c. 1190), Senhor do Solar de Novais, e de D. Inês Gomes. (n. c. 1190).
Têm:

II — AFONSO RODRIGUES DE MAGALHÃES (n. c. 1280 — ), 1.º a usar o apelido MAGALHÃES, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real (1312), Senhor da Torre de Magalhães, Raçoeiro no Convento de Tibães [«tem ração entre os fidalgos naturais ou padroeiros do referido Convento (1312)»] [«foi o primeiro que usou do apelido de Magalhães por ser Sr. da Torre de Magalhães na freguesia de S. Martinho do Paço Vedro termo da Barca, que é o Solar desta Família», «Acha-se este Afonso Rodrigues de Magalhães nos Registos do Rei D. Diniz»].
Casa com
 
D. ALDONÇA MARTINS DE CASTELÕES (n. c. 1280), filha de João Martins de Castelões, O Moço. (n. c. 1250).
Têm:
III — RODRIGO AFONSO DE MAGALHÃES (n. c. 1310 — ), Senhor da Torre de Magalhães.
Casa com D. INÊS VASQUES DE SOUSA (n. c. 1315 — ).
Têm:
IV — AFONSO RODRIGUES DE MAGALHÃES (n. 1343 — morre cerca de 1398), Senhor da Torre de Magalhães, Alcaide-Mór do Castelo da Nóbrega, Senhor de Vila Chã e Larim [«Sr. da Casa de seu pai, Alcaide Mor de Castelo da Nóbrega pelos anos de 1372, ou 1410 da era de César Sr. de Vila Chão, e Larim por mercê do Rei D. Fernando em 1367 era de 1405 de César em desconto do soldo, e maravediz de duas lanças que havia de sustentar na guerra à sua custa»].
Casa com
 D. TERESA FREIRE DE ANDRADE (n. c. 1340), filha de D. Nuno Rodrigues Freire de Andrade (n. La Coruña, c. 1315 — m. 1373), 6.º Mestre da Ordem de Cristo, e de D. Clara Martins (c. 1320 — ).
Têm:
V — GIL AFONSO DE MAGALHÃES (n. c. 1360 — ), Senhor da Torre de Magalhães, Senhor do Castelo da Nóbrega, Senhor de Vila Chã e Larim, Senhor do Couto de Fonte da Arcada, Senhor da Torre de Lindoso [«... que lhe confirmou o Rei D. João I em 1387, o mesmo Rei em Zamora de Touro em 1425 lhe fez mercê da Torre de Lindozo»].
Casa com
 D. INÊS VASQUES DE URRÔ (n. c. 1360 — m. c. 1454), Senhora do Couto de Rebordões, filha de Álvaro Gil Durro (n. c. 1340), Senhor do Couto de Rebordões [«Fidalgo ingles que veio a este reyno com o Duque de Lencastro, q. outros chamão Gil Duro, e dezia um brazão q. vi ser descendente de Dioglo Glz q. morreo na batalha do Campo de Ourique, q. era f.o de D.Gonçalo Vasques, irmào de S.Theotonio, Prior e Fundador do Mostero de S.Cruz de Coimbra»], e de D. Leonor Vasques (n. c. 1340).
Entre outros filhos, dos quais se destaca 
Gil Afonso de Magalhães, por ser avô de Fernão de Magalhães, o Navegador, têm:
VI — JOÃO DE MAGALHÃES (n. c. 1400 — ), 1.º Senhor de Ponte da Barca, Senhor do Castelo da Nóbrega, Senhor de Vila Chã e Larim, Senhor do Couto de Rebordões  [«Senhor da vila de Ponte da Barca por doação do Rei D. Afonso V, feita em Ceuta a 14 de Novembro de 1458 e teve o Castelo da Nóbrega, e foi Fidalgo muito honrado (serviu ao 1.º Duque de Bragança e serviu em Ceuta pelo que se lhe fez mercê da Ponte da Barca)»]. 
Casa com 
D. ISABEL DE SOUSA (n. c. 1400 — ), filha de Rui Vasques Ribeiro (também conhecido por Rui Vaz Ribeiro de Vasconcelos) (n. c. 1360 — ), 2.º Senhor de Figueiró e Pedrógão, e de D. Violante de Sousa (n. c. 1380 — ) [filha de D. Lopo Dias de Sousa (n. Coimbra, c. 1359 — m. Pombal, 09.02.1417), Senhor de Mafra, Ericeira e Enxara de Cavaleiros, 7.º Mestre da Ordem de Cristo (último Mestre religioso, canónico, da referida Ordem, iniciou o seu mestrado em 1373, o qual durou até à sua morte), Mordomo-Mór da Rainha D. Filipa de Lencastre [«Em 1384, apesar de ser sobrinho de D. Leonor Teles, toma partido do Mestre de Avis, levando os cavaleiros de Cristo a juntarem-se às hostes de D. Nuno Álvares Pereira e à milícia do Mestre de Avis, para defenderem a soberania portuguesa face às pretensões do rei de Castela. Feito prisioneiro durante o assalto a Torres Novas, vila então ocupada pelos castelhanos, e libertado após Aljubarrota, foi considerado herói da guerra do Interregno. Depois das vitórias que colocaram D. João I, Mestre de Avis, no trono de Portugal, D. Lopo acompanhará constantemente o rei nas suas movimentações pelo reino. Aquando do seu matrimónio com D. Filipa de Lencastre, D. João I o escolherá para mordomo-mor da sua mulher. D. Lopo tornou-se amigo íntimo da Casa Real, em particular do Infante D. Henrique, o qual contou com o seu apoio para as conquistas do norte de África. A sua dedicação à casa de Avis conduzirá à vinculação da Ordem de Cristo à monarquia portuguesa. À sua morte o rei obteve do Papa a nomeação do Infante para Regedor e Governador da Ordem, isto é, mestre laico. Por ordem do Infante o seu corpo foi trasladado para a Rotunda templária. O seu túmulo encontra-se actualmente do lado norte, junto ao corredor que liga a igreja com o Claustro do Cemitério],  trineto de D. Afonso III, Rei de Portugal, e, portanto, 6.º neto de D. Afonso Henriques, Rei de Portugal, e de D. Maria Ribeiro (n. Leiria, Pombal, c. 1360 —)].
Têm:
VII — RUI PIRES DE MAGALHÃES (também conhecido por RUI PERES DE MAGALHÃES) (n. c. 1420  — ), Deão da Sé de Coimbra, depois de aí ter sido Cónego, e antes ainda este clérigo tinha sido Prior na Lousã [«Este Rui é o que na Chancelaria do ano de 1475 se chama Rui Pires de Magalhães Cónego de Coimbra e Prior de Louzão que era pai de João de Magalhães o abaixo havido em Maria Afonso mulher solteira, e de Felipe de Magalhães havido em Leonor Fernandes também solteira ambos legitimados por El Rei em Estremoz em 24 de Agosto de 1475»].
C
om D. MARIA AFONSO (n. c. 1430 — ) tem:
VIII — JOÃO DE MAGALHÃES (também conhecido por JOÃO DE MAGALHÃES E MENEZES) (n. Amarante, c. 1460 — ), Fidalgo da Casa Real [«nascido e criado na Casa dos Senhores da Barca, legitimado por El-Rei em Estremoz aos 24.08.1475, viveu João de Magalhães na vila de Amarante na sua Casa da Rua da Retorta»].
Casa com
 D. MARIA DE BASTO (n. c. 1475),  filha de Gonçalo de Basto (n. c. 1450), Abade de Louredo.
Têm:
IX — ANTÓNIO DE MAGALHÃES E MENEZES (n. Amarante, c. 1500 — ), Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, Senhor da Quinta da Porta.
Casa com D. GENEBRA TEIXEIRA (n. Porto, Lousada, c. 1500 — ), filha de João Teixeira de Azevedo, (n. c. 1475), Alcaide-Mór de Vila Pouca de Aguiar, e de D. Brites de Macedo. (n. c. 1475).
Têm:
X — FERNÃO DE MAGALHÃES TEIXEIRA (n. c. 1525 — ), Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Senhor da Quinta da Porta e Senhor da Quinta da Torre.
Casa com D. ANTÓNIA MORENO DE ALMEIDA (n. c. 1525), Senhora da Quinta do Covo e da Quinta do Forno de Vidro, em Terra da Feira, filha de Pedro Moreno de Almeida (n. c. 1500), Senhor da Quinta do Covo, e de D. Violante Fernandes. (n. c. 1500).
Têm:
XI — HEITOR DE MAGALHÃES (também conhecido por HEITOR PAIS DE MAGALHÃES) (n. c. 1550 — ), Fidalgo da Casa Real, Senhor da Quinta de Mariz, no Concelho de Unhão, Serviu em África.
Casa, no concelho do Porto, na freguesia de Lousada, com D. LEONOR DA ROCHA (n. Porto, Lousada, Torno, 21.10.1544 — ), filha de D. Gomes da Rocha (n. c. 1525), Bispo de Titopoli, Prior Comendatário dos Mosteiros de Refóios do Lima, Vila Nova de Muia e Pombeiro, Administrador Perpétuo do Mosteiro de S. Martinho de Crasto, e de D. Inês de Menezes (n. c. 1525).
Têm:
XII — JOÃO DE MAGALHÃES (n. Cinfães, Travanca, Ortigosa, c. 1575 — ).
Casa com D. MARIA PINTO DE AZEVEDO (n. c. 1575 — ), filha de Cristóvão Pinto da Fonseca (n. Porto, Baião, Quinta de Ambrões, c. 1550 — ), Abade de Guilhufe [filho de Duarte Pires de Altero (n. Marco de Canaveses, Paços de Gaiolo, Quinta de Ambrões, c. 1525 — ), Senhor da Quinta de Ambrões, em Paços de Gaiolo, o qual é trineto de D. Mécia Pereira, filha de D. Álvaro Gonçalves Pereira, Prior do Crato, sendo assim irmã de D. Nuno Álvares Pereira / S. Nuno de Santa Maria, e de D. Susana Pinto da Fonseca (n. Baião, Santa Leocádia, Casa da Lage, c. 1525  — ), 1.ª a usar este «apelido composto» nesta Família Pinto da Fonseca, filha de D. Isabel Pinto Cochofel, (n. c. 1500), a qual tem um irmão, João Pinto, que reside na Quinta da Lagariça, na Régua, a quem é passada, em 1538, Carta de Brasão de Armas de PINTOS, com uma brica verde com J, «com todas as honras de fidalgo por descender da geração e linhagem dos Pintos», 11.ª neta de Paio Soares Pinto ( — m. 1126), Cavaleiro, o qual viveu no tempo do Conde D. Henrique na sua Quinta do Paço na Terra de Santa Maria da Feira, cognominado O Pinto, porque segundo a lenda combateria contra os mouros usando «pinturas de guerra», começa nele a mui antiga (anterior à Fundação Nacional), nobre e ilustre Família Pinto.] e de D. Margarida Carvalhais (n. c. 1550).
Têm:
XIII — GASPAR PINTO DA FONSECA (n. Cinfães, Travanca, Ortigosa, c. 1600 — m. Cinfães, Tarouquela, 20.08.1658), Rendeiro do Mosteiro de Tarouquela.
Casa, no concelho de Cinfães, freguesia de Tarouquela, aos 12.09.1619, com  D. ANA MOREIRA (n. c. 1600), Senhora da Casa e Quinta do Outeiro, em Tarouquela, onde morou com seu marido, filha de Francisco de Magalhães (n. Cinfães, Travanca, c. 1575 — m. Cinfães, Tarouquela, Quinta do Outeiro, 10.05.1618), Senhor do Prazo da Quebrada da Barroca, em Travanca, onde sucedeu a sua mãe, D. Leonor de Magalhães (n. c. 1550), a qual o instituiu aos 12.05.1586, e das Lavandeiras, pelo Mosteiro de S. Bento de Avé Maria [neta paterna de João de Arrifana (n. Sanfins, c. 1550), Tabelião do Concelho de Sanfins], e de D. Margarida Moreira (n. Cinfães, Tarouquela, Quinta do Outeiro, c. 1575 — m. Cinfães, Tarouquela, Quinta do Outeiro, 11.03.1641), Senhora da Casa e Quinta do Outeiro [neta materna de D. Cecília Antónia Moreira (n. c. 1550), Senhora da Casa e Quinta do Outeiro, bisneta de António Pires Moreira (n. c. 1515), Capitão do Couto de Tarouquela, Juiz do Couto de Tarouquela, Procurador das Freiras Beneditinas do Mosteiro de São Bento de Avé-Maria, no Porto, Senhor da Casa e Quinta do Outeiro, Senhor da Casa de Paços, em Tarouquela, usou brasão de armas de MOREIRAS [igual ao que será concedido, em 1584, a seu parente em 4.º grau de consaguinidade Diogo Moreira, Cavaleiro Fidalgo, natural e Chanceler da cidade do Porto], e trineta de Pedro Gonçalves Moreira (n. 1473 — m. Cinfães, Tarouquela, 31.12.1520), Capitão, Senhor do Casal do Outeiro no Couto de Tarouquela (Prazo feito aos 06.10.1512), Senhor das Terras da Quebrada de Dónega na Freguesia de São Cristóvão de Espadanedo no Couto de Tarouquela.].
Têm:
XIV — BARTOLOMEU PINTO DA FONSECA (n. Cinfães, Tarouquela, bp. 31.08.1631 — m. Cinfães, Tarouquela, 13.12.1715), Senhor da Casa e Quinta do Outeiro, em Tarouquela, Senhor de vários Prazos, Escrivão de uma das Varas de Meirinho da Relação da Casa do Porto (Mercê do Rei D. Afonso VI de 10.08.1662), «Homem Nobre que vive das suas fazendas», conforme palavras que constam num Prazo que recebeu em Setembro de 1691, Jaz sepultado na Igreja de Tarouquela.
Com 
D. FRANCISCA VAZ (n. Cinfães, Nespereira — ), filha de Martinho Vaz e D. Maria Jorge, tem:
XV — ANTÓNIO PINTO DA FONSECA (Cinfães, Tarouquela, c. 1670 — ), Morador no lugar de Vila Verde e depois na Quinta da Castanheira (Cinfães, Souselo, Santo André). Tio germano de Manuel Pinto da Fonseca (n. Cinfães, Tarouquela, c. 1720), Senhor da Casa e Quinta do Outeiro, Monteiro-Mór de Sanfins, Escrivão das Varas de Meirinho da Relação do Porto (Mercê do Rei D. João V de 27.11.1745), casado em Cinfães, Tarouquela, 14.12.1745, com D. Brites Josefa Pinto de Novais Tameirão (n. Cinfães, Tarouquela, 12.06.1729 - m. 20.09.1809) [tia de D. Maria Madalena Pinto Tameirão, 1.ª Baronesa do Vallado], filha de António de Novais Ferreira de Magalhães (n. Cinfães, Travanca, 1674 - m. 21.05.1742), Senhor da Quinta do Vallado, Sargento-Mór de Sanfins, e de D. Josefa Luísa Teresa Tameirão, (n. Bragança, Santa Maria, 18.03.1694), e bisneta paterna de João de Magalhães [que sucedeu ao seu pai, Francisco de Magalhães, no Prazo da Quebrada da Barroca, em Travanca, instituído por sua avó, D. Leonor de Magalhães, aos 12.05.1586 (já viúva)], o qual é irmão da cima referida D. Ana Moreira [ver em cima XIII], sendo que portanto esta sua bisneta casa com este bisneto da supradita irmã. Contemporâneo do parente, por múltiplas linhas e em vários graus, D. Frei Manuel Pinto da Fonseca, Grão Mestre da Ordem de Malta (n. Lamego, Sé, 24.05.1681 — m. Malta, Valletta, 24.01.1773).
C
asa com D. TERESA RIBEIRO (n. Porto, Foz do Douro — ), filha de Maurício Ribeiro (n. Porto, Foz do Douro — ) e de D. Luísa da Silva da Fonseca (n. Porto, Foz do Douro — ). 
Têm:
XVI — DOMINGOS PINTO DA FONSECA (n. Cinfães, Souselo, Louredo, baptizado aos 18.02.1700 — ).
Casa em Cinfães, Santiago de Piães, aos 25.11.1723, com D. CATARINA PINTO DO ESPÍRITO SANTO (n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça — ), filha de Manuel Moreira (n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça — ) e de D. Francisca Pinto (n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça — ), os quais são parentes no 4.º grau de consanguinidade entre si e virão a ser avós de três sacerdotes: Padre Francisco de Faria PintoPadre Francisco da Costa Ramos e Padre João Correia da Costa Ramos.
Têm:
XVII — JOSÉ CAETANO DA FONSECA (n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, bp. 20.04.1724 — ).
Casa em Cinfães, Santiago de Piães, aos 10.06.1754 - Testemunhas: Manuel Pinto da Fonseca, Senhor da Casa e Quinta do Outeiro (primo co-irmão, por via paterna de ambos, do pai do noivo) [ver em cima XV], Francisco Barbosa, Tabelião do concelho de Cinfães, os dois da freguesia de Tarouquela, sendo o primeiro morador na referida casa, e António José Correia Pinto -, com D. MARIA QUITÉRIA DA COSTA (n. Marco de Canaveses, Penha Longa, Cardia, bp. 29.07.1726 — ), filha de Manuel da Costa Ramos (n. Cinfães, São Cristóvão de Nogueira, Mourilhe, bp. 11.04.1683 — ) e de D. Maria da Costa (n. Marco de Canaveses, Penha Longa, Cardia — ).
Têm:
XVIII — JOSÉ DA COSTA RAMOS (n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, bp. 08.07.1759 — m. Fronteira, Fronteira, 04.09.1811), Capitão, Proprietário, Capitão agregado a um dos Regimentos de Ordenanças da Corte (01.12.1806), Morador na cidade de Lisboa, freguesia da Ajuda, lugar de Belém, em casa de D. Manuel José de Noronha e Menezes (Lisboa, Marvila, 03.07.1749 - Salvaterra de Magos, 1799), 7.º Conde dos Arcos, pelo casamento, e filho do 4.º Marquês de Marialva (os dois personagens da famosa e trágica última Corrida Real com touros de morte em Portugal), Jaz sepultado na Igreja Matriz da Vila de Fronteira.
C
asa na cidade de Lisboa, freguesia de São Julião, aos 30.11.1788 (este assento de casamento é trasladado para a Ajuda aos 05.01.1789), com D. JOSEFA JOAQUINA (n. Tarouca, Várzea da Serra, 1761  — m. Fronteira, Fronteira, 02.12.1844), filha de Manuel Gaspar e de D. Joana Fernandes.
Têm:
XIX — CARLOS DA COSTA PINTO DA FONSECA (n. Fronteira, Fronteira, 24.11.1794 — m. Fronteira, Fronteira, 01.04.1857), Proprietário e Lavrador, activo miguelista,  participa com três dos seus irmãos — Rodrigo José da Costa RamosHenrique José da Costa Ramos e Pedro José da Costa Ramos — na Aclamação de Sua Majestade Fidelíssima El-Rei D. Miguel I na Vila de Fronteira, assinam todos o respectivo Auto de Aclamação (16.07.1833), e, sendo à época Vereador da Câmara o último aqui enunciado, que era o mais velho dos manos, assina-o nessa qualidade de Vereador.
Casa em Fronteira, 
Fronteira, aos 03.03.1830, com D. TERESA CAROLINA PEREIRA (n. Sousel, Santo Amaro, 02.03.1801 — m. Fronteira, Fronteira, 01.05.1862), Proprietária e Lavradora, filha de Jacinto Pereira da Cruz (n. Monforte, Assumar, 29.04.1751 — ) e de sua mulher D. Ana Maria da Silva (n. Sousel, Santo Amaro — ), sendo esta última bisneta, sempre por linha feminina, de Manuel Dias Serra (n. Sousel, Casa Branca, bp. 20.09.1670 — ) e de sua mulher D. Isabel Gião (n. Sousel, Casa Branca, c. 1670 — ), os quais  têm, pelo menos, dois filhos varões, Manuel Gião (que será o trisavô por varonia de Joaquim José Gião, 1.º Visconde de Gião) e Francisco Dias Serra, que virá a professar com o nome de Padre Francisco Dias Gião, e uma filha, D. Isabel Gião, de quem a referida é neta.
Têm:
XX — JOAQUIM PEREIRA DA COSTA PINTO (n. Fronteira, Fronteira, 29.11.1835 — m. Fronteira, Fronteira, 05.11.1891), Tronco e Chefe da Família Costa Pinto do Alentejo, Grande Lavrador e Grande Proprietário, Senhor da Herdade da Revenduda, Jaz sepultado no jazigo de seu filho mais novo no Cemitério de Sousel («Jazigo de Carlos Moreira Costa Pinto e de sua Esposa D. Joana Chaveiro Costa Pinto»).
C
asa em Sousel, Sousel, a 01.06.1863, com D. LEONOR DO CARMO MOREIRA (n. Sousel, Sousel, 26.02.1835 — m. Sousel, Sousel, 31.08.1892), filha de João Rodrigues Moreira (n. Sousel, Sousel, bp. 13.10.1790 — m. Sousel, Sousel, 22.03.1872), Proprietário e Lavrador [trineto do Doutor Jerónimo Moreira de Carvalho (n. Estremoz, [Santo André ou Santa Maria], c. 1673 — c. 1748), Médico, Cirurgião e Escritor, Formado em Medicina pela Universidade de Coimbra (1697), Médico do Partido da Universidade de Coimbra, Médico dos Exércitos da Província do Alentejo, Físico-Mór da Gente de Guerra do Reino do Algarve, Médico em Sousel e em Lisboa (nas Cortes de D. Pedro II e D. João V), compôs uma massa, que intitulou «Pedra de David», com a qual curou várias doenças, e a ele se deve o primeiro tratamento para problemas de uretra, escreveu e traduziu vários livros — de Medicina, Cirurgia, História e Romances de Cavalaria —, entre os quais se destacam as seguintes publicações: Método verdadeiro para curar radicalmente as carnosidades (Lisboa, 1721), História do Imperador Carlos Magno e dos doze Pares de França (Lisboa, 1728), História do Grande Roberto, Duque da Normandia e Imperador de Roma, etc. (Lisboa, 1733), História das Guerras Civis de Granada (1735), sendo este pai do Padre António Moreira (n. Lisboa, Castelo, 28.05.1710 — Almeida, Almeida, 01.05.1760),  Jesuíta, Missionário, Professor, Naturalista, Escritor, ingressou na Companhia de Jesus aos 19.02.1728 e neste mesmo ano deixou a Capital do Império como Irmão Estudante e membro da 46.ª Missão dos Jesuítas para o Maranhão e Grão-Pará, aos 15.08.1745 fez a sua Profissão Solene na Igreja do Maranhão, serviu como Missionário na Missão de Santo Inácio (hoje Vila de Boim), no rio Tapajós, tendo chegado a essa região, para trabalhar com os respectivos índios, em 1750, Professor de Filosofia e de Prima de Teologia no Colégio Jesuíta do Maranhão,  escreveu Declaração das Raridades do Maranhão, de Peixes, Aves, etc., cujo manuscrito se encontra em depósito na Torre do Tombo, e na sequência da expulsão da Companhia de Jesus, de Portugal e dos seus domínios ultramarinos, foi mandado regressar e encarcerar pelo Marquês de Pombal e morreu prisioneiro no Forte de Almeida, e do Padre Jerónimo Moreira de Carvalho (n. Sousel, Sousel, 09.02.1715 — ) [homónimo de seu pai], Religioso, Bacharel pela Universidade de Coimbra, Procurador da Coroa e Fazenda da Cidade do Rio de Janeiro, o qual, depois de escolher e tomar o estado clerical (1749),  foi Pároco de Nossa Senhora do Rosário, em Goiás (1749-1754), e de Santa Luzia, paróquia desanexada da anterior (1757-), e membro da comissão responsável pela construção da nova Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Santa Luzia, celebrando a sua missa inaugural, no  Bairro do Rosário, Cidade de Luziânia, Estado de Goiás, Brasil (-1769), é também trineto do Coronel Francisco Cordeiro Vinagre (n. Vila Viçosa, Nossa Senhora da Conceição, bp. Borba, Santa Bárbara, 26.12.1678 — m. c. 1750), Quartel-Mestre-General, Engenheiro-Militar, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e é ainda pentaneto de Clemente Pires Farinha Barreiros (n. Sousel, Sousel, c. 1590), Fidalgo de Cota de Armas (teve Carta de Brasão de Armas para BARREIROS aos 27.08.1616)], e de sua mulher D. Ana da Conceição Belém [também usou D. Ana da Conceição Silveira, como, por exemplo, é referida no registo de óbito da sua filha D. Maria da Orada Moreira (madrinha de baptismo do biografado neste livro)],  (n. Sousel, Sousel, 12.09.1791 — ), filha de José Fernandes (n. Gouveia, Vila Nova de Tazem — ) e de sua mulher D. Ana de Belém (n. Sousel, Sousel, bp 28.07.1748 — ), e bisneta pelo lado desta de Manuel Rodrigues (n. Leiria, Caranguejeira [antiga Paróquia de São Cristóvão] — ) e de sua segunda mulher D. Faustina Silveira (n. Sousel, Sousel, bp. 01.01.1698 — ), os quais são igualmente bisavós do Cantor, Professor de Canto, Compositor e Empresário Teatral António Felizardo Porto (n. Sousel, Sousel, 27. 06.1793 — m. Lisboa, Lisboa, 01.10.1863), o qual foi um dos melhores baixos da época, sendo conhecido na Europa por «voce di testa», Cantor da Capela Real, partiu com a Corte Portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808 e lá permaneceu até 1821, Mestre de Canto de D. Maria II em Londres (1828-1834), Director Técnico do Teatro de S. Carlos em 1843, etc., do Alferes António Felizardo Silveiro e do Major Francisco Felizardo Silveiro, Sargento-Mór das Ordenanças da Vila de Sousel (01.11.1814) [estes dois últimos são irmãos entre si — filhos do Capitão António dos Santos Silveiro (n. Sousel, Sousel, 01.07.1753 — m. Sousel, Sousel, 05.07.1812), Capitão da 2.ª Companhia das Ordenanças da Vila de Sousel (27.05.1811),  e de D. Maria do Mileu (  — m. Sousel, Sousel, 12.08.1811) — e primos co-irmãos do anterior, sendo portanto todos primos-segundos da supradita D. Ana da Conceição Belém] .
Têm:
XXI — MARIANO MOREIRA DA COSTA PINTO (n. Sousel, São João Baptista da Ribeira, Herdade da Revenduda, 31.10.1868 — m. Monforte, Vaiamonte, Herdade de Torre de Palma, 26.04.1930), Chefe da Família Costa Pinto do Alentejo, Grande Lavrador e Grande Proprietário, Criador de cavalos, Político, activo regionalista e republicano desde a juventude, Senhor das Herdades de Samarruda, Nora, Courelas de Vale Verde, Giz, Picão, Pintas, Palhinha, Asseca, Relvacho, Matança, Esquerdos, Vale dos Homens, Tapadão de Alter, Sernila e Torrados, Rendeiro da Herdade de Torre de Palma, Dono de Coudelaria, com cavalos de raça Espanhola/Andaluza, com ferro CP, Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Monforte, Presidente da Junta de Paróquia de Vaiamonte, Juiz de Paz de Vaiamonte, Mestre maçon, Presidente do Triângulo N.º 169 da Maçonaria de Rito Francês (iniciado em 14.05.1911, no referido Triângulo de Monforte, com o nome Simbólico de «Alma»). Jaz sepultado em campa rasa, como sempre quis, no Cemitério de Vaiamonte. O seu irmão mais  novo, Carlos Moreira da Costa Pinto [também tratado desenvolvidamente neste livro, noutra parte e noutro capítulo], adoptou na Maçonaria o nome simbólico de «Magalhães», mostrando assim que conhecia a sua genealogia.  

Fonte bibliográfica:
In 7.º esboço do livro Mariano Moreira da Costa Pinto — Vida, Antepassados e Descendentes dum Grande Lavrador Alentejano, de João Miguel Costa Pinto Marchante (Autor dos blogues Eternas Saudades do Futuro e Da Genealogia).
Neste livro serão indicadas todas as Fontes (Manuscritas, com indicação dos respectivos Arquivos, e Impressas, com indicação dos títulos, números e datas das Publicações Periódicas) e toda a Bibliografia (Obras gerais, de âmbito regional ou específico). 
Nota do Autor: Mariano Moreira da Costa Pinto é meu Bisavô.