Os verdadeiros Portugueses nunca estão sós. Eles avançam — em direcção ao futuro — na vanguarda do, invisível e invencível, exército dos seus avós. E, para isso, precisam de conhecê-los, como de pão para a boca.
Hoje em dia, a maior parte da gente, infelizmente, não sabe, nem quer saber, que cada indivíduo, além de pai e mãe, tem: 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 tetravós, 64 pentavós, 128 hexavós, 256 heptavós, 512 octavós, 1024 eneavós, 2048 decavós; e, por aí afora, sempre a duplicar, até à geração da Fundação Nacional, nascida por volta do ano de 1100, onde cada um de nós contará com 2.147.483.648 triacontavós (é claro que, devido à habitual consanguinidade, este último número corresponde, de facto, a muitíssimo menos pessoas).
Esta enorme hoste de mortos constitui o sustento carnal e espiritual de qualquer Português que se preze. Por esta razão, faz-me imensa confusão que existam portugueses que se dizem nacionalistas, ou se afirmem patriotas, desconhecendo a sua genealogia; e, até, desprezando-a enquanto ciência.
DOS ANTEPASSADOS
MANUEL MOREIRA DE CARVALHO
Manuel Moreira de Carvalho
Engenheiro-Militar, Escritor e Tradutor.
Filho do Doutor Jerónimo Moreira de Carvalho, Médico dos Exércitos da Província do Alentejo e Físico-Mór da Gente de Guerra do Reino do Algarve, e de D. Rosa Maria da Silveira.
Afilhado de Baptismo de Pedro de Melo de Castro, 2.º Conde das Galveias, Tenente-General.
Casou com D. Luísa Teresa Leonor, filha do Coronel Francisco Cordeiro Vinagre, Quartel-Mestre-General, Engenheiro-Militar, e de D. Maria Ana Teresa Furtado de Mendonça, em Lisboa, Santa Engrácia, 04.10.1723.
Testemunhas de Casamento foram João Bressane Leite, Superintendente da Contadoria Geral da Guerra, e o Coronel José da Silva Pais.
Tiveram, pelo menos, que se conheçam, três filhos e duas filhas, sendo o mais velho dos varões o Tenente-Coronel Jerónimo Moreira de Carvalho (Lisboa, Lisboa, c. 1726 — Brasil, Colónia do Sacramento, 1766) [homónimo de seu avô e de seu tio-paterno], que embarca para o Brasil para ocupar um posto de Alferes e aí virá a ser Capitão de Artilharia da Praça do Rio de Janeiro e Tenente-Coronel do Regimento da Praça da Nova Colónia do Sacramento, o mais novo Joaquim José Moreira de Carvalho [também usa Joaquim José Moreira de Carvalho e Mendonça] (Lisboa, São Nicolau, 02.02.1742 — ), e o do meio o seguinte:
Francisco Moreira de Carvalho (Lisboa, Santa Engrácia, bp. 15.12.1727 — Sousel, Sousel, 04.12.1769). Tabelião do Judicial e Notas da Vila de Sousel. Casa, no concelho e freguesia de Sousel, aos 23.07.1752, com D. Maria Farinha Barreiros Godinho (Sousel, Sousel, bp. 22.05.1732 — ), filha de José Rodrigues Roque (Estremoz, Santa Vitória do Ameixial, bp. 03.02.1686 — Sousel, Sousel, 20.01.1767) e de sua segunda mulher, D. Inês de Andrade Barreiros Godinho (Sousel, Sousel, bp. 07.05.1695 — Sousel, Sousel, 28.08.1766), trineta, por via desta, de Clemente Pires Farinha Barreiros (Sousel, Sousel, c. 1590 — ), Fidalgo de Cota de Armas, teve Carta de Brasão de Armas para BARREIROS aos 27.08.1616, e tetraneta, pela mesma linha, de Pedro Afonso Farinha (Sousel, Sousel, c. 1560 — ), o qual institui uma Capela que fará parte do «Morgado de Sousel» — conjunto formado pelas Capelas (conhecidas por «Capelas dos Barreiros») instituídas por Fernão (ou Fernando) Martins, João Pires Farinha, Pedro Afonso Farinha (o próprio acima referido), Maria Martins, Francisco Godinho Barreiros, Luísa Catela e Padre João Fernandes [ver linha Barreiros].
Estudou Gramática, Aritmética e Geografia, em que foi eminente.
Serviu na Corte d'El-Rei D. João V como Soldado.
Foi Ajudante-Engenheiro na Província do Alentejo.
Traduziu do Castelhano para Português: História das Fortunas de Sempriles e Generodano, de Doutor João Henriques de Zuniga (edição por António de Sousa da Silva, Lisboa, 1735).
Deixou vários manuscritos inéditos.
Jaz sepultado na Igreja Matriz de Santa Maria de Estremoz.
Bibliografia e Arquivos:
- Biblioteca Lusitana, História, Crítica e Cronologia, Diogo Barbosa Machado, Oficina de António Isidoro da Fonseca, Lisboa, 1741.
- Dicionário Bibliográfico Português: Estudos Aplicáveis a Portugal e ao Brasil, Inocêncio Francisco da Silva, Imprensa Nacional, Lisboa, 1858.
- Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Editorial Enciclopédia, Lisboa e Rio de Janeiro, 1936-1960.
- Arquivo Distrital de Évora.
- Arquivo Distrital de Portalegre.
- Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
- Arquivo Paroquial de Santa Engrácia (Lisboa).
- Registo Geral das Mercês do Reinado de D. João V.
- Arquivo Particular de João Miguel Costa Pinto Marchante (Autor dos blogue Eternas Saudades do Futuro e Da Genealogia e desta síntese biográfica sobre Manuel Moreira de Carvalho).
PADRE JERÓNIMO MOREIRA DE CARVALHO
Padre Jerónimo Moreira de Carvalho
Filho do Doutor Jerónimo Moreira de Carvalho, Médico dos Exércitos da Província do Alentejo e Físico-Mór da Gente de Guerra do Reino do Algarve, e de D. Rosa Maria da Silveira.
É baptizado no próprio dia do nascimento, em casa, por necessidade, por Frei Álvaro Rodrigues Figueira, que lhe porá os Santos Óleos, na Igreja da Misericórdia de Sousel, aos 23.02.1715, e terá como padrinho João de Lemos Zagalo do Carvalhal.
A sua mãe morre no parto, sendo ele, assim, o 8.º e último filho do acima mencionado casal.
Religioso.
Bacharel pela Universidade de Coimbra.
Procurador da Coroa e Fazenda da Cidade do Rio de Janeiro.
Depois, em 1749, escolhe e toma o estado clerical.
Padre.
Pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, em Goiás. (1749-1754)
Pároco da Paróquia de Santa Luzia, desanexada da anterior. (1757-)
Membro da comissão responsável pela construção da nova Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Santa Luzia, celebrando a sua missa inaugural, no Bairro do Rosário, Cidade de Luziânia, Estado de Goiás, Brasil.(-1769
PADRE ANTÓNIO MOREIRA
Padre António Moreira
NOTA EDITORIAL DO AUTOR
Chamo a atenção aos leitores, aproveitando de caminho para agradecer a surpreendente adesão que este novel blogue está a ter, para o facto de as mensagens aqui publicadas irem sendo reeditadas à medida que vão surgindo novos dados nas investigações. Tratando-se duma prática pouco canónica, mesmo no mundo digital, e impossível, no belo mundo do papel impresso - em breve destinado apenas a fornecer coleccionadores e bibliófilos, como eu, confesso -, senti-me na obrigação de fazer este esclarecimento. Boas leituras e releituras!
FRANCISCO CORDEIRO VINAGRE
Francisco Cordeiro Vinagre
Coronel. Quartel-Mestre-General. Engenheiro-Militar. Cavaleiro da Ordem de Cristo.
Filho do Alferes Francisco Fernandes Cordeiro (n. Borba, Santa Bárbara, c. 1640 — m. Vila Viçosa, Nossa Senhora da Conceição, 16.08.1690), militar que serviu em postos de cavalos e infantaria na Província do Alentejo, entre 1658 e 1690 (até à véspera da sua morte), combatendo nas principais Campanhas e Batalhas da época — Linhas de Elvas, Ameixial, Montes Claros, etc. —, procedendo em tudo com notável valor e dando sempre grande exemplo, e de D. Maria da Conceição (n. Vila Viçosa, Nossa Senhora da Conceição, c. 1640).
Nasce na freguesia de Nossa Senhora da Conceição, de Vila Viçosa, mas é baptizado na de Santa Bárbara (actualmente extinta e anexada à Matriz), de Borba. Tem como padrinho Fernando de la Masure, Cônsul da Flandres, e como madrinha Dona Margarida Teresa de Macedo Milles.
Tem sete irmãs.
Casa, pela 1.ª vez (Lisboa, Lisboa, 1703), com D. Maria Ana Teresa Furtado de Mendonça (n. Lisboa, São Julião, c. 1680 — m. Montemor-o-Novo, Nossa Senhora do Bispo, 26.09.1716). Está sepultada no Convento de Nossa Senhora da Conceição, na atrás referida freguesia do óbito].
Tem, pelo menos, quatro filhos (dois rapazes e duas raparigas), do 1.º casamento.
Casa, pela 2.ª vez (Lisboa, Santa Engrácia, 04.10.1723), com D. Leonor Joana da Silveira (n. Sousel, Sousel, bp. 23.11.1700 — m.), filha do Doutor Jerónimo Moreira de Carvalho (n. Estremoz, c. 1673 — m. c. 1748), Médico dos Exércitos da Província do Alentejo e Físico-Mór da Gente de Guerra do Reino Algarve, e de D. Rosa Maria da Silveira (n. Sousel, Sousel, bp. 11.09.1673 — m. Sousel, Sousel, 09.02.1715).
Tem, pelo menos, dois filhos (dois rapazes), do 2.º casamento.
E tem, além do já falado Doutor Jerónimo Moreira de Carvalho, como principais amigos, os seguintes vultos: José da Silva Pais, Coronel, Engenheiro, Administrador colonial, Fundador da cidade de Rio Grande, Governador da Capitania de Santa Catarina; João Bressane Leite, Superintendente da Contadoria Geral da Guerra.
Bibliografia e Arquivos:
- História Orgânica e Política do Exército Português, Cristóvão Ayres de Magalhães Sepúlveda, Imprensa Nacional, 1929.
- D. João V e a Arte do Seu Tempo, Armindo Ayres de Carvalho, Edição do Autor, 1962.
- Memórias de Vila Viçosa, José Joaquim da Rocha Espanca, Câmara Municipal de Vila Viçosa.
- Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Editorial Enciclopédia, Lisboa e Rio de Janeiro, 1936-1960.
- Revista de História das Ideias, Universidade de Coimbra, 1999.
- Gazeta de Lisboa, 1833.
- Arquivo Distrital de Évora.
- Arquivo Distrital de Portalegre.
- Arquivo Paroquial de Santa Engrácia (Lisboa).
- Registo Geral das Mercês do Reinado de D. João V.
- Arquivo Particular de João Miguel Costa Pinto Marchante (Autor dos blogues Eternas Saudades do Futuro e Da Genealogia e desta síntese biográfica sobre Francisco Cordeiro Vinagre).
Nota do Autor: Francisco Cordeiro Vinagre é meu Octavô.
JERÓNIMO MOREIRA DE CARVALHO
ANTÓNIO FELIZARDO PORTO
António Felizardo Porto
FIM-DE-LINHA MOREIRA PINTO DO NORTE
I. MANUEL MOREIRA, n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, _, casa em Cinfães, Santiago de Piães, aos 28.02.1672, com - sua parente no 4.º grau de consanguinidade - FRANCISCA PINTO, n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, _ [meus 8.ºs avós].
II. (1.) MANUEL MOREIRA PINTO, n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, bp. 23.12.1672, cc SEBASTIANA DA COSTA E FARIA, n. Cinfães, São Cristóvão de Nogueira, Mourilhe, bp. 09.04.1687, filha de MANUEL DA COSTA, n. Porto, Terra da Feira (hoje Espinho, Anta), e de DOMINGAS DE FARIA, n. Cinfães, São Cristóvão de Nogueira, Mourilhe [meus 8.ºs avós: ver II. (4.)]. Com geração.
II. (2.) JOSEFA, n. Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, bp. 06.04.1679. S. m. n.
CARLOS MOREIRA DA COSTA PINTO
Carlos Moreira da Costa Pinto
Descendente de famílias tradicionais, ligadas à Igreja e à Coroa, que serviram a Pátria através das armas, das leis, das letras, das artes e das ciências: Magalhães, dos Senhores de Ponte da Barca, do Minho (sua varonia), Pinto da Fonseca, Moreira e Costa Ramos, da Beira, Gião, do Alentejo, por via paterna; Moreira de Carvalho, Cordeiro Vinagre e Barreiros Godinho, do Alentejo, Furtado de Mendonça, de Lisboa, por via materna.
Será no monte da referida herdade que ficará a residir, mesmo depois de casado, com D. Joana da Conceição Chaveiro (também ela duma família, à semelhança dos Costa Pinto, da principalidade local, de grandes lavradores, proprietários e políticos), e é a partir desta morada que dirigirá a sua vasta e moderna casa agrícola de vários milhares de hectares, sucedendo a seu Pai — após a morte deste e da partida de seu mano Mariano, como rendeiro, para a Herdade de Torre de Palma — como proprietário e lavrador da Herdade da Revenduda. Terá na também sua Herdade do Monte Branco uma Coudelaria com ferro CP.
Os seus métodos de lavoura mereceram a atenção e o estudo de especialistas como Acrísio Canas Mendes e D. Manuel de Bragança.
Avesso a títulos e a cargos, à semelhança do seu irmão mais velho, Mariano, só os aceitando quando, de facto, serviam para servir directamente as populações das suas terras, recusou várias vezes, entre outros, o convite para ser Ministro da Agricultura, um dos quais feito pessoalmente por Bernardino Machado.
Republicano desde os tempos da Monarquia, apesar de neto e homónimo de um miguelista, a sua adesão ao Partido Republicano Português (PRP) foi um factor de credibilidade do mesmo, devido à sua seriedade e ao seu prestígio a nível regional e nacional; e, logo foi nomeado membro da Comissão Distrital de Portalegre do PRP, chegando rapidamente a seu Presidente, ainda antes da implantação da República.
Mais tarde, rompeu com o referido partido e foi evolucionista. Depois, patriota e republicano conservador, que sempre foi, apoiou Sidónio Pais e exerceu o cargo de Administrador do Concelho de Sousel (pela segunda vez) durante o consulado do Presidente-Rei . De seguida, filiou-se no Partido Unionista do seu amigo Brito Camacho. Finalmente, na sequência de toda esta coerente e dinâmica linha de pensamento e acção, aderiu ao Estado Novo.
Homem culto, divergências políticas à parte, teve como amigos António Sérgio, Câmara Reys e Cruz Malpique, bem como outras importantes figuras da Oposição.
Escreveu regularmente para o jornal Brados do Alentejo, onde manteve uma secção permanente intitulada «Latifúndio».
Pode pois concluir-se que a guiá-lo esteve sempre a sua consciência, contra modas, ventos e marés.
Filantropo activo, preocupou-se também com a alimentação e a assistência médica dos mais carenciados e para isso fundou e dirigiu os Socorros Mútuos de Sousel.
Benemérito cultural, ofereceu gratuitamente peças ao Museu Etnológico Português (actual Museu Nacional de Arqueologia).
Mecenas das artes e letras, custeou generosamente os estudos de pessoas em que soube antever talento e que vieram a ser reconhecidos pintores e escritores.
Não é possível terminar esta brevíssima síntese biográfica sem fazer notar que Carlos Moreira da Costa Pinto ao escolher na Maçonaria o nome simbólico de «Magalhães» deixou um sinal para a posterioridade significando que conhecia bem a sua genealogia pois a sua linha de varonia é precisamente Magalhães.
Jaz sepultado em jazigo próprio no Cemitério de Sousel («Jazigo de Carlos Moreira Costa Pinto e de sua Esposa D. Joana Chaveiro Costa Pinto»).
- Grande Lavrador.
- Grande Proprietário.
- Político.
- Proprietário das Herdades da Revenduda, do Monte Branco, Beringelo, Foros de D. Nuno, etc.
- Rendeiro da Herdade do Sobral.
- Presidente da Comissão Distrital de Portalegre do Partido Republicano Português (1909).
- Administrador do Concelho de Fronteira (03.11.1910-13.01.1911).
- Administrador do Concelho de Sousel (20.12.1911-12.04.1913 e 24.12.1917-16.03.1918).
- Fundador e Presidente da Assembleia-Geral da Associação de Socorros Mútuos de Sousel (1914-...).
- Governador Civil do Distrito de Portalegre (11.06.1921-14.11.1921).
- Orador do Triângulo n.º 185 da Maçonaria de Rito Francês (iniciado em 31.07.1911 no referido Triângulo de Sousel com o nome simbólico de «Magalhães»).
Etc.
- Álbum Republicano, J. Ramos e Luís Derouet, Typographia Adolpho de Mendonça, Lisboa, 1908.
- Colecção Oficial de Legislação Portuguesa, Imprensa Nacional, 1909.
- De Terra em Terra — Excursões Arqueológico-Etnográficas através de Portugal (Norte, Centro e Sul), José Leite de Vasconcellos, Imprensa Nacional de Lisboa, 1927.
- Raças Cavalares e Marcas a Ferro, Domingos Augusto Alves da Costa Oliveira, Papelaria Fernandes, Lisboa, 1931 (2.ª edição).
- Álbum Alentejano, Pedro Muralha, Imprensa Beleza, Lisboa, 1931.
- Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Editorial Enciclopédia, Lisboa e Rio de Janeiro, 1936-1960.
- O Alentejo na Fundação e Restauração: Canal ou Ameixial?, Marques Crespo, Brados do Alentejo, 1941.
- Uma Filosofia da Cultura — Aspectos Pedagógicos, Manuel da Cruz Malpique, Edição do Autor, Porto, 1962.
- Aquilino, o Homem e o Escritor, Cruz Malpique, Divulgação, 1964.
- Miguéis — to the seventh decade, John Austin Kerr, Romance Monographs, EUA, 1977.
- Guia de História da 1.ª República Portuguesa, A. H. de Oliveira Marques, Editorial Estampa, Lisboa, 1981.
- Estremoz e o seu Termo Regional, Marques Crespo, Centro Social Paroquial, Estremoz, 1987 (2.ª edição fac-similada).
- Nobiliário das Famílias de Portugal, Felgueiras Gaio, Carvalhos de Basto, Braga, 1989 (2.ª edição).
- Pelas Searas da Vida, Felizardo António Martins, Câmara Municipal de Sousel, Sousel, 1992.
- Entre a República e a Acracia: o Pensamento e a Acção de Emílio Costa (1897-1914), António Ventura, Edições Colibri, 1995.
- Costados Alentejanos, António Pestana de Vasconcellos, Edição do Autor, Évora, 1999.
- Livro Genealógico das Famílias desta Cidade de Portalegre, Manuel da Costa Juzarte de Brito, anotado, corrigido e actualizado por Nuno Gonçalo Pereira Borrego e Gonçalo de Mello Guimarães, Edição dos Autores das notas, correcções e actualizações, Lisboa, 2002.
- Gente D'Algo, Manuel Arnao Metello, Edição do Autor, Lisboa, 2002.
- Cartas de Brasão de Armas - Colectânea, Nuno Gonçalo Pereira Borrego, edição Guarda-Mor, Lisboa, 2003.
- Cartas de Brasão de Armas - II, Nuno Gonçalo Pereira Borrego, edição DisLivro Histórica, 2005.
- Costados Alentejanos II, António Pestana de Vasconcellos, Edição do Autor, Évora, 2005.
- As Ordenanças e as Milícias em Portugal - Subsídios para o seu Estudo. Volume I, Nuno Gonçalo Pereira Borrego, edição Guarda-Mor, Lisboa, 2006.
- A Maçonaria no Distrito de Portalegre (1903-1935), António Ventura, Caleidoscópio, 2007.
- Lavradores Alentejanos - Genealogias (Volumes I e II), Pedro Amaral de Carvalho, Edição do Autor, Lisboa, 2015.
- A Maçonaria no Alto Alentejo (1821-1936), António Ventura, Caleidoscópio, 2019.
- Revista O Arqueólogo Português, Museu Etnográfico Português.
- Revista Gazeta das Aldeias.
- Revista Seara Nova.
- Revista Vida Alentejana.
- Jornal Brados do Alentejo.
- Arquivo Distrital de Évora.
- Arquivo Distrital de Portalegre.
- Arquivo-Museu da Diocese de Lamego.
- Arquivo Nacional Torre do Tombo.
- Arquivo Particular de João Miguel Costa Pinto Marchante (Autor dos blogues Eternas Saudades do Futuro e Da Genealogia e desta resenha biográfica sobre Carlos Moreira da Costa Pinto).
- In 7.º esboço do livro Mariano Moreira da Costa Pinto — Vida, Antepassados e Descendentes dum Grande Lavrador Alentejano, de João Miguel Costa Pinto Marchante (Autor dos blogues Eternas Saudades do Futuro e Da Genealogia).
Nota editorial: Este texto será actualizado sempre que surjam novos dados na minha investigação bem como serão acrescentados livros à bibliografia à medida que forem saindo novas obras sobre a matéria do estudo.
APONTAMENTOS PARA UMA GENEALOGIA DA FAMÍLIA BAGORRO DO ALENTEJO
I — DOMINGOS FERNANDES (n. c. 1570) cc MARIA DIAS (n. c. 1570).
II — BEATRIZ [ou BRITES] BAGORRO (n. Alter do Chão, Alter do Chão, bp 15.05.1601, m. Alter do Chão, Alter do Chão, 15.03.1659) cc (Alter do Chão, Alter do Chão, 22.10.1623) ANTÓNIO RODRIGUES (n. Alter do Chão, Alter do Chão, c. 1600), filho de Afonso Rodrigues e Leonor Dias.
Têm, pelo menos, 5 Filhos:
(III) 1. Leonor Dias Bagorro (qs) cc Domingos Vaz (qs);
(III) 2. Maria Dias Bagorro (Alter do Chão, Alter do Chão, c. 1627) cc Domingos Fernandes (viúvo de Isabel Fernandes) - este casal tem Manuel Fernandes Bagorro cc (Fronteira, Cabeço de Vide, 19.05.1681) Inês Martins (n. Alter do Chão, Alter Pedroso, m. Fronteira, Cabeço de Vide, 12.02.1694);
(III) 3. António (n. Alter do Chão, Alter do Chão, bp. 09.10.1633);
(III) 4. Isabel (n. Alter do Chão, Alter do Chão, bp. 13.06.1641);
(III) 5. Afonso (n. Alter do Chão, Alter do Chão, bp. 11.02.1646).
Têm, pelo menos, 2 Filhas:
(IV) 1. Leonor (Alter do Chão, Alter do Chão, bp. 08.12.1653);
(IV) 2. Beatriz (qs):
Não há descendência do 2.º casamento.
Do 1.º casamento tem, pelo menos, 6 Filhos:
(V) 1. António Mendes (n. Alter do Chão, Alter do Chão) cc (Elvas, Alcáçova, 24.06.1708) Ana Maria (n. Elvas) (smn).
(V) 2. Maria (n. Alter do Chão, Alter do Chão, bp. 18.12.1673) (smn);
(V) 3. Manuel (n. Alter do Chão, Alter do Chão, bp. 12.10.1676) (smn);
(V) 4. Catarina Gonçalves (qs);
(V) 5. Filipe (n. Elvas Assunção, bp. 08.05.1689) (smn) ;
(V) 6. Isabel Mendes (n. Elvas, Assunção, bp. 04.01.1693) cc (Elvas, Vila Boim, 25.08.1709) Bento da Silva (n. Mangualde, Chãs de Tavares, bp. 17.09.1672) (cg).
Têm 8 Filhos:
(VI) 1. Maria (Elvas, Vila Boim, 12.07.1700) (smn);
(VI) 2. Francisco Gonçalves Bagorro (Elvas, Vila Boim, bp. 23.01.1702) cc (Avis, Maranhão, 02.11.1727) Maria Florência (estes são avós de Caetano José Bagorro, Tabelião Proprietário de Notas do Cartório Notarial de Borba, Procurador da Câmara Municipal de Borba e Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Borba, e bisavós do Padre Francisco do Carmo Bagorro);
(VI) 3. Brites (Elvas, Vila Boim, 01.06.1703);
(VI) 4. Joana (n. Elvas, Vila Boim, bp. 22.02.1705) (smn);
(VI) 5. Rosa Maria Bagorro (n. Elvas, Vila Boim, bp. 25.03.1706) cc António Martins Borges (cg);
(VI) 6. João Mendes Bagorro (qs) cc Maria Fraústo (qs);
(VI) 7. Manuel Gonçalves Bagorro (Elvas, Vila Boim, bp 15.06.1713), Lavrador e Proprietário de Vinhas na Terrugem, onde mora;
(VI) 8. Teresa (Elvas, Vila Boim, bp 30.03.1715) (smn).
Do 1.º casamento tem 2 Filhos:
(VII) 1. Manuel Mendes Bagorro (qs) cc Francisca Caetana (qs);
(VII) 2. Antónia Maria Bagorro cc António Cordeiro Travanca, filho do casamento de Domingos Fernandes Travanca com Guiomar Cordeiro, (cg).
Do 2.º casamento, com Vitória do Nascimento - filha do casamento de Francisco de Sande com Maria Rodrigues -, tem 3 Filhos:
(VII) 3. Luís Mendes Bagorro cc Ana Joaquina, filha de José Gonçalves e Ana Maria, (cg);
(VII) 4. Francisca Rita Vitória cc Estêvão Martins Barrenho, filho de António Martins Barrenho e Maria Inácia, (cg); e
(VII) 5. Maria Vitória Bagorro cc Nicolau José do Amaral, Lavrador da Herdade do Texugo, Foreiro da Casa de Bragança.
Têm 8 Filhos:
(VIII) 1. Caetano José Mendes Bagorro, frade dominicano, conhecido por Frei Caetano de São José Bagorro, O. P., aos 09.03.1783 professou na capelinha da casa dos noviços no Convento de São Domingos de Goa, aos 24.09.1785 foi ordenado sacerdote pelo Arcebispo de Santa Catarina, em 1786 é Mestre de Noviços no referido Convento de São Domingos, aos 02.05.1791 foi nomeado Governador-Episcopal de Malaca e das ilhas de Solor e Timor;
(VIII) 2. João Mendes Bagorro cc Ana Maria, filha de Manuel Dias da Rosa e Leonor Joaquina Figueira, (cg);
(VIII) 3. Catarina (smn);
(VIII) 4. Ana (smn);
(VIII) 5. Manuel José Bagorro, conhecido por Padre Frei Manuel de São José Bagorro, Pároco da Terrugem;
(VIII) 6. Catarina Eugénia Bagorro cc I João da Silva Rijo, Familiar do Santo Ofício, filho de Joaquim José da Silva e Teresa Rita de São José Gromicho, cc II Francisco José Martins, filho de João Martins e Brites Luísa, Lavrador da Herdade do Vale, Foreiro da Casa de Bragança;
(VIII) 7. António (smn);
(VIII) 8. José Caetano Bagorro (qs) cc Catarina Rosa (qs).
Têm, pelo menos, 2 Filhos:
(IX) 1. João Manuel Bagorro (qs);
(IX) 2. Manuel (smn).
Casado e com geração.
- António Dias Bagorro — casa com Maria Delicada no Crato em 1566.
- Isabel Bagorro — casa com João Lopes em Alter do Chão em 1578.
- Beatriz Bagorro — madrinha de baptismo em Alter do Chão em 1587.
- António Dias Bagorro — casado com Maria Dias, pais de Maria Caldeira Bagorro, que casa no Crato em 1711. Testemunha de casamento no Crato em 1700. Referido num testamento de 1712.
- Manuel Fernandes Bagorro — casado com Maria Caldeira, pais do seguinte. Referido em testamento de 1675.
- Manuel Fernandes Bagorro — filho do anterior. Casa com Isabel Caldeira no Crato em 1700.
- Manuel Dias Bagorro — casado com Catarina Gonçalves, pais de Margarida Dias, que casa no Crato em 1707, e de Maria Gonçalves, idem, em 1712. Morre antes de 1707.
- Padre António Dias Bagorro — beneficiado na Igreja de Nossa Senhora da Conceição em Lisboa. Referido num processo de habilitação "de genere" em 1732/1734.
- Padre Frei João de Santa Ana Bagorro — Religioso da Ordem de São Paulo, Reitor do Convento de Sousel. Testemunha de casamento de Manuel Mendes Bagorro em Vila Boim em 1762.
- Manuel Caldeira Bagorro — administrador da capela de António Gonçalves e sua mulher Margarida Tavares entre 1753 e 1769.
- Capitão Luís José Caldeira Bagorro — padrinho de baptismo em Alpalhão em 1804.
- Manuel Caldeira Bagorro — nasce em Vale do Peso, Crato, em 1835, e faz parte, como os dois anteriores, de um ramo (ramo porque pertencem certamente a esta família, mas ainda não entroncados aqui) que usa estes dois apelidos juntos, durante várias gerações, passando-os ora por via varonil ora feminina.
- Manuel Garcia Bagorro — nasce em 1715 e morre em 1775.
- Manuel Madeira Bagorro — referido em testamento de 1759.
- José Bagorro — administrador da capela de Manuel Gonçalves Moniz entre 1746 e1796.
- Domingos da Silva Bagorro — capitão-mor de Vila Fernando. Padrinho de um filho de Joaquim Cordeiro Bagorro em 1794. Irmão do seguinte.
- Padre Manuel Carlos da Silva Bagorro — pároco de Vila Fernando, capelão da Ordem Terceira de S. Francisco em Vila Boim. Morre em 1832. Irmão do anterior.
- Frei Gaspar Mendes Bagorro.
In 7.º esboço do livro Subsídios para a Genealogia da Família Bagorro, de João Miguel Costa Pinto Marchante (Autor dos blogues Eternas Saudades do Futuro e Da Genealogia).
Neste livro serão indicadas todas as Fontes (Manuscritas, com indicação dos respectivos Arquivos, e Impressas, com indicação dos títulos, números e datas das Publicações Periódicas) e toda a Bibliografia (Obras gerais, de âmbito regional ou específico).
COSTADO BARREIROS GODINHO DA FAMÍLIA COSTA PINTO DO ALENTEJO
I – FERNANDO ESTEVES BARREIROS (n. Sousel, Sousel, c. 1500).
Tem:
II – D. FILIPA FERNANDES BARREIROS (n. Sousel, Sousel, c. 1530).
Tem:
III – D. CATARINA PIRES BARREIROS (n. Sousel, Sousel, c. 1560). Casa com PEDRO AFONSO FARINHA (n. Sousel, Sousel, c. 1560). Este, institui uma Capela em Sousel, a qual fará parte do «Morgado de Sousel» – conjunto formado pelas Capelas (conhecidas por «Capelas dos Barreiros») instituídas por Fernão (ou Fernando) Martins, João Pires Farinha, Pedro Afonso Farinha (o próprio acima referido), Maria Martins, Francisco Godinho Barreiros, Luísa Catela e Padre João Fernandes – que virá a ter, dois séculos depois, como Administrador, Joaquim António Calça e Pina Barreiros Godinho (referido mais a baixo).
Têm, além de pelo menos mais uma Filha, o seguinte Filho:
IV – CLEMENTE PIRES FARINHA BARREIROS (n. Sousel, Sousel, c. 1590). Fidalgo de Cota de Armas, teve Carta de Brasão de Armas para BARREIROS aos 27.08.1616. Casa em Sousel, Sousel, aos 10.05.1638 – testemunhas: João Farinha Barreiros, Francisco Godinho e Manuel Barreiros -, com D. ANTÓNIA BARREIROS (n. Sousel, Sousel, c. 1610), sua prima no 4.º grau de parentesco.
Tem, além de pelo menos um outro e uma outra, o seguinte Filho:
V – JOÃO FARINHA BARREIROS GODINHO (n. Sousel, Sousel, bp. 19.03.1640).
Tem, além de pelo menos um outro, o seguinte Filho:
VI – MANUEL DIAS FARINHA (n. Sousel, Sousel, c. 1660). Casa em Sousel, Sousel, aos 24.07.1689, com D. MARIA MADEIRA (n. Sousel, Sousel, bp. 31.05.1661), filha de Francisco Lopes Carneiro (n. Sousel, Sousel,c.1630) e de D. Maria Gomes da Silva (n. Sousel, Sousel, c. 1630).
Têm 7 Filhos. Continuamos com a seguinte Filha:
VII – D. INÊS DE ANDRADE BARREIROS GODINHO (n. Sousel, Sousel, bp. 07.05.1695 — m. Sousel, Sousel, 28.08.1766). Casa em Sousel, Sousel, aos 05.08.1714 – testemunha de casamento: João Baptista Chaves, Capitão-Mór de Sousel -, com JOSÉ RODRIGUES ROQUE (n. Estremoz, Santa Vitória do Ameixial, bp. 03.02.1686 — m. Sousel, Sousel, 20.01.1767), Proprietário e Lavrador, filho de Roque Dias (n. Estremoz, Santa Vitória do Ameixial, c. 1660) e de D. Domingas Martins (Estremoz, Santa Vitória do Ameixial, c. 1660).
Têm 9 Filhos. Continuamos com a seguinte Filha:
VIII – D. MARIA FARINHA BARREIROS GODINHO (n. Sousel, Sousel, bp. 22.05.1732 — _). Casa, no concelho e freguesia de Sousel, aos 23., o qual tem Carta de 07.1752 — testemunha do casamento: Doutor João de Pina Ravasco de Albuquerque (n. Évora), Médico, casado com a prima da noiva D. Joana Teresa António Barreiros Godinho (n. Portel), pais de Joaquim António Calça e Pina Barreiros Godinho, o qual teve Carta de Brasão de Armas, para Pinas, Calças, Godinhos e Barreiros, aos 30.05.1770 —, com FRANCISCO MOREIRA DE CARVALHO (n. Lisboa, Santa Engrácia, bp. 15.12.1727), Tabelião do Judicial e Notas de Sousel [Ver: PARTE II – ANTEPASSADOS DE MARIANO MOREIRA DA COSTA PINTO - 3.º CAPÍTULO – LINHA MOREIRA DO ALENTEJO ].
Têm, pelo menos, 2 Filhos. Seguimos com a Filha:
IX — D. JOANA LEONOR MOREIRA (Sousel, Sousel, bp. 29.06.1756 — ). Casa, segunda vez, depois de ficar viúva de CUSTÓDIO DA SILVEIRA PRETO (Sousel, Sousel — Sousel, Sousel, 03.06.1782), filho de Diogo da Silveira Preto (Fronteira, Fronteira — ) e de sua mulher D. Joana da Cunha Feio (Sousel, Sousel — ), no concelho e freguesia de Sousel, aos 24.06.1783, com BONIFÁCIO JOSÉ DA COSTA (Sousel, Sousel, bp. 01.11.1758), filho de Domingos José Boino (Gouveia, Arcozelo — ) e de sua mulher D. Maria de Jesus da Costa (Sousel, Sousel, bp. 21.10.1725).
Teve 5 Filhos do 1.º Casamento.
Do seu 2.º Casamento houve mais 8 Filhos. Deste, morrendo menor o primogénito, ficou como varão mais velho o segundo Filho deste nome:
X — JOÃO RODRIGUES MOREIRA (Sousel, Sousel, bp. 13.10.1790 — Sousel, Sousel, 22.03.1872). Lavrador e Proprietário. Casa, no concelho e freguesia de Sousel, aos 16.10.1808, com D. ANA DA CONCEIÇÃO BELÉM [também usou D. ANA DA CONCEIÇÃO SILVEIRA, como, por exemplo, é referida no registo de óbito da sua filha D. Maria da Orada Moreira (madrinha de baptismo do biografado neste livro)], (Sousel, Sousel, 12.09.1791 — ), filha de José Fernandes (Vila Nova de Faria [?] — ) e de sua mulher D. Ana de Belém (Sousel, Sousel, bp 28.07.1748 — ).
Tiveram 11 Filhos. Segue a 10.ª Filha:
XI — D. LEONOR DO CARMO MOREIRA (Sousel, Sousel, 26.02.1835 — Sousel, Sousel, 31.08.1892). Casa, no concelho e freguesia de Sousel, aos 01.06.1863, com JOAQUIM PEREIRA DA COSTA PINTO (Fronteira, Fronteira, 29.11.1835 — Sousel, Sousel, 05.11.1891), Grande Lavrador e Proprietário, Senhor da Herdade da Revenduda, Tronco da Família Costa Pinto do Alentejo, etc. [Ver: PARTE II – ANTEPASSADOS DE MARIANO MOREIRA DA COSTA PINTO – 1.º CAPÍTULO – LINHA DE VARONIA], filho de Carlos da Costa Pinto da Fonseca (Fronteira, Fronteira, 24.11.1794 — Fronteira, Fronteira, 01.04.1857), Lavrador e Proprietário, militante miguelista, etc., e de sua mulher D. Teresa Carolina Pereira (Sousel, Santo Amaro, 02.03.1801 — Fronteira, Fronteira, 01.05.1862), Lavradora e Proprietária, em viúva.
Tiveram 6 Filhos (destes, uma rapariga e dois rapazes morreram menores), ficando como varão mais velho o seguinte Filho:
XII — MARIANO MOREIRA DA COSTA PINTO (Sousel, São João Baptista da Ribeira, 31.10.1868 — Monforte, Vaiamonte, 26.04.1930). [Teve como Padrinho de Baptismo o seu tio paterno Francisco da Costa Ramos Pinto da Fonseca, Grande Lavrador e Proprietário em Fronteira, e como Madrinha a sua tia materna D. Maria da Orada Moreira, Proprietária em Sousel, e recebeu o nome próprio do seu falecido tio materno Mariano Rodrigues Moreira, Grande Lavrador e Proprietário em Sousel.] Grande Lavrador e Grande Proprietário Rural. Político. Activo militante regionalista e republicano, desde os tempos da Monarquia. Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Monforte, Presidente da Junta de Paróquia de Vaiamonte, Juiz de Paz de Vaiamonte, Presidente do Triângulo N.º 169 da Maçonaria de Rito Francês (iniciado em 14.05.1911, no referido Triângulo de Monforte, com o nome Simbólico de «Alma»). Senhor das Herdades de Samarruda, Nora, Courelas de Vale Verde, Giz, Picão, Pintas, Palhinha, Asseca, Relvacho, Matança, Esquerdos, Vale dos Homens, Tapadão de Alter, Sernila e Torrados. Rendeiro da Herdade de Torre de Palma, onde estabeleceu a seda da sua Casa Agrícola e onde teve Coudelaria de cavalos de raça espanhola/andaluza com ferro CP. Etc.
Fonte bibliográfica:
In 7.º esboço do livro Mariano Moreira da Costa Pinto — Vida, Antepassados e Descendentes dum Grande Lavrador Alentejano, de João Miguel Costa Pinto Marchante (Autor dos blogues Eternas Saudades do Futuro e Da Genealogia).
Neste livro serão indicadas todas as Fontes (Manuscritas, com indicação dos respectivos Arquivos, e Impressas, com indicação dos títulos, números e datas das Publicações Periódicas) e toda a Bibliografia (Obras gerais, de âmbito regional ou específico).